Atividade de dispersão V-Trabalho e Redes de Saúde

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CURSO DE FORMAÇÃO DE APOIADORES NA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
ATIVIDADE DE DISPERSÃO MÓDULO V
ALUNA : GLÁUCIA RAMOS
TUTORA: LUZIA MALTA

RELATO DA CARTILHA SOBRE  TRABALHO E REDES DE SAÚDE

   Conforme o que está escrito na cartilha podemos afirmar que é impossível pensar em cuidar da saúde sem levar em consideração o ambiente de trabalho, as pessoas que nos relacionamos, as condições de trabalho  e todas as situações que envolvem esse contexto. Em uma oficina realizada no Ambulatório 24 Horas Assis Chateaubriand foi debatido sobre a Síndrome de Burnout e ficou claro que muitos colegas não sabiam que muitas das suas dores e queixas estavam diretamente relacionados ao trabalho.
    E está bem claro dentro da PNH que” as organizações de saúde devem ser espaços de produção de bens e serviços e de valorização do potencial inventivo dos atores desses serviços”. E a proposta da PNH  é “ buscar uma compreensão mais ampliada do que chamamos de saúde e de sua relação com as situações de trabalho, de modo que se caminhe em uma direção menos desgastante para o trabalhador, nos guiando sempre pelas experiências que têm promovido  saúde nesta perspectiva.”
   Trabalhar implica capacidade do trabalhador criar normas frente as diversidades dos mundos de trabalho.  Criar espaços não apenas para o seu fazer cotidiano mas também para extravasar as queixas , analisar e compartilhar situações que fazem o trabalhador ir além dos seus limites humanos.
    No Ambulatório 24 Horas Assis Chateaubriand procuramos sempre reunir as coordenações de setores e também procurar ouvir sempre o trabalhador e nos debatemos com o trabalhador querendo exercer suas funções mas a falta de equipamento e as condições de trabalho são alguns dos fatores que o impedem de fazê-lo de forma prazerosa e isso muitas vezes leva esse trabalhador a uma frustração pois sente-se impotente diante dessa realidade . O gestor da unidade está sempre participando das oficinas mas sabemos que não depende apenas dele conseguirmos os recursos necessários para o funcionamento ideal da unidade.
      Estamos  na expectativa da criação da CIPA- Comissão Interna de Acidentes – que é um instrumento que visa a prevenção de acidentes do trabalho, às melhorias nas condições de trabalho e de todos os aspectos que afetam a saúde e segurança dos trabalhadores.
      Sabemos  da importância da criação do GTH-Grupo de Trabalho de Humanização- que por sinal há um projeto elaborado por uma colega do Serviço Social.
     E assim no “âmbito da PNH, estamos buscando novas relações entre trabalhadores de saúde- atores principais dos processos de trabalho nos diferentes estabelecimentos- e aqueles que, também trabalhadores, portam conhecimentos específicos que podem permear e mediar diálogos cada vez mais efetivos entre todos atores do cenário da saúde: gestores, trabalhadores, usuários, apoiadores e estudiosos do campo da saúde"