Roda de Conversa da PNH discute os Direitos dos Usuários do SUS

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A Política Nacional de Humanização (PNH), realizou hoje a Oficina: “Diálogo sobre a linha editorial da PNH: Direito dos usuários do SUS.”, no Ministério da Saúde(MS), em Brasília-DF.

O encontro contou com a presença de diversas áreas do MS, tais como: a Coordenação-Geral de Saúde Mental (CGMAD); Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT ); Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP); Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência (CGSPCD) e o Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (DOGES).

“Nossa aproposta é  discutir e voltar o olhar para as nossas próprias Diretrizes. A PNH nasce muito próxima da academia. Queremos dialogar mais com os trabalhadores e usuários. Vamos revisar nossa linha editorial, e temos muitas boas experiências no próprio Ministério  da Saúde.” (Jimeny Santos-PNH/MS)

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Pensar em uma comunicação que se aproxime mais do usuário do SUS é um dos desafios da equipe da PNH em 2014,  trabalhar meios para que as Diretrizes da Humanização sejam conhecidas não só por gestores e trabalhadores ,mas também pelo cidadão, que é o grande protagonista do sistema público de saúde. Essa não é tarefa fácil, temos um a país muito grande e com muitas diferenças culturais. Para a PNH as dificuldades são também oportunidades de conhecer mais e melhor quem diarimente faz o SUS acontecer. “Os usuários devem legitimar os conteúdos a partir de suas culturas diversas.” (Annatália Gomes-PNH/MS)

Mas, para que isso aconteca é necessáruo levantar problemáticas que envolvem nosso trabalho e o lugar que queremos chegar. Um dos pontos é a formação dos trabalhadores.  Como se aprende a humanizar? “Mobilização social é a tônica do meu trabalho cotidiano. A humanização tem que acontecer desde a formação.” (Fátima Marques -DAGEP/MS)

“Como empoderar os usuários do sistema de saúde? O SUS vai muito além do cheiro de éter. O indivíduo tem poder sobre sua vida e deve ter acesso ao modelo participativo.” (Artur Mamede- CGMAD)

O respeito aos anseios dos pacientes é uma crítica muito acentuada hoje em dia pela mídia e a PNH reforça o sentimento de que o usuário do SUS deve ter voz ativa e meios para expressar suas necessidades: “Atender a demanda dos usuários exige sair do modo prescritivo. Não devemos ir com preguntas, e sim com vontade de ouvir.” (Geórgia da Silva-PNH/MS)

Durante a dicussão, outras diretrizes da PNH foram citadas como a: Gestão participativa e a Clínica Ampliada. “As representações da sociedade civil e a gestão tem que caminhar juntas. A criação de comitês em nossa área nos ajudou muito a realizar isso.” (Cíntia Oliveira- CGPNCT/MS)

 

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A contribuição das áreas técnicas do MS na formulação da nova linha editorial da PNH é um modo de fazer alinhado às diretrizes da política que prezam pela transversalização e pela Cogestão. A publicação pensada a partir dessa oficina será lançada em breve. "Para compor o nossa nova publicação vamos nos utilizar de um de nossos maiores métodos:a transversalização  de ideias!” (Cathana Oliveira-PNH/MS)