Relato das Cartlhas sobre Cogestão e Grupo de Trabalho em Humanização

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   A Política Nacional de Humanização conquista seu espaço cotidianamente nas diversas instâncias do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde reafirma a cada dia a importância dessa política nos trabalhos ofertados  e principalmente no modo de gerir os serviços de saúde. Essa iniciativa busca agir de acordo com a valorização dos indivíduos respeitando seus direitos e garantindo um serviço de qualidade e de satisfação para servidores e usuários.
  A partir de diversas tecnologias e dispositivos que atuam no fortalecimento do HumanizaSUS é possível  desenvolver ações que envolvam trabalhadores, gestores e a população todas agindo em busca de um SUS que dá certo, confiando e acreditando nessa linha de pensamento é possível unir as forças para que se possa enfrentar toda a problemática que existe em torno da saúde pública. O HumanizaSUS se apoia em experiências já vividas e a partir delas buscar as possibilidades de aprimoramento e aceitação.
A participação popular  é modo muito importante na operacionalização da humanização no SUS, essa participação se ampara na Lei nº  8.142 e se efetiva nas conferências e  conselhos de saúde formados nos municípios, estados e união. Foi criado também um espaço para debater as negociações e definições de pactos denominadas de CIT (Comissão Intergestores Tripartite), referente ao âmbito nacional e nos estados com representação dos municípios as CIB (Comissões Intergestores Bipartites). No entanto a participação popular não pode se deter as essas iniciativas, a proposta é que a população se una com os trabalhadores e gestores para discutir e procurar meios de melhorar a intervenção dentro de cada instituição tornando a gestão mais participativa e tentando derrubar aos poucos a gestão centralizadora, tornando-se uma atuação bastante difícil, mais válida quando se acredita num SUS que dá certo.
Geralmente a gestão centralizada existe porque os diversos profissionais que existe na saúde se ocupam somente em atuar na sua profissão e categoria, a gestão participativa baseia-se justamente no contrário, ou seja, o saber de cada categoria, trabalhando junto com a população  para solucionar o mesmo fim, isso é gestão participativa.
O Grupo de Trabalho Humanizado é uma ferramenta da Política nacional de Humanização, também conhecidos como comitês de humanização, os GTH´s são podem ser inseridos em qualquer instituição do SUS, pode ser formados por técnicos, funcionários, gestores, coordenadores e usuários , ou seja, são grupos de pessoas reunidas na instituição pra propor melhorias no serviço de acordo com a experiência e vivência do trabalho de cada um, são propostas que permitem a aproximação das pessoas, a discursão dos serviços e das dificuldades existentes em busca de solucionar e melhorar o ambiente de trabalho.