Populações Estratégicas e/ou Vulneráveis. Oficina PNH e DAPES.
Acontecendo um bom debate.
Estamos fazendo uma aproximação dos Coletivos PNH e DAPES em torno do Projeto PNUD com tema das Populações Estratégicas e/ou Vulneráveis. Projeto que organiza ações com os temas do Acesso, Redes de Atenção, Atenção em Saúde entre outros para estas populações.
O Projeto PNUD nos lança a compreender o tema da Vulnerabilidade nas Políticas de Saúde, alguns outros conceitos da Saúde Coletiva e novas relações com grupos específicos com o seu modo de viver.
A Oficina tem o objetivo de definir Ações Estratégicas e compor arranjo para a Gestão do Projeto.
Estamos nos debruçando nos seguintes Eixos: Produção de Conhecimento, Conceitos e Experiências; Mobilização e Participação Social; Monitoramento e Avaliação. Entendemos que estes Eixos circunscrevem o campo de intervenção técnico-político para os próximos momentos.
A PNH vem se preocupando especialmente com as metodologias e os processos pedagógicos que compõem o saber-prática do Apoio Institucional, facilitando “operar” coletivos. Experimentamos a lógica de “aproximação sucessiva” com os Objetos e Resultados do Projeto PNUD.
Foi bem legal.
Vejam um pequeno vídeo do momento da Oficina.
Saudações de Fábio BH e até a VITÓRIA!!! (Coordenador da PNH)
10 Comentários
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Sem dúvida, uma iniciativa estratégica que vai disparar potentes movimentos de ampliação das políticas públicas para as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Colo aqui o link de um post publicado recentemente, que traz notícias de movimentos que vem sendo disparados em Teresina, nessa direção.
Abraços!
Emília
Por Marden
Caros colegas, bom dia!!
Primeiramente gostaria de parabenizar a oficina e a iniciativa de construção desse espaço de diálogo.
Conforme prometido, encaminho algumas publicações interessantes para discutirmos conceitos como vulnerabilidade, risco, iniquidade em saúde e direito à saúde.
file:///D:/Users/marden.filho/Downloads/Poltica%20Nacional%20de%20Sade%20Integral%20LGBT.pdf
https://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad26.pdf
https://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/poliarquia_02_008.pdf
https://www.scielo.br/pdf/icse/v7n12/v7n12a07.pdf
https://cedec.org.br/files_pdf/Politicadesaudeeequidade.pdf
https://www.scielo.br/pdf/sausoc/v15n2/06.pdf
https://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Integralidade_na_atencao_e_no_cuidado_a_saude.pdf
Este teu comentário deveria ganhar o estatuto de um post especial. Esse levantamento de material para a discussão dos conceitos é mais do que fundamental!
Que tal colocá-los num post?
Por Sérgio Aragaki
Muito bom trabalho. Fundamental para a melhoria da saúde.
Por Ricardo Teixeira
Querido Coordenador da PNH,
Muito bacana essa oficina, mas realmente sensacional essa notícia da oficina na RHS! Endosso tudo que a Sabrina disse mais abaixo e não vou me cansar de exaltar a ousadia dessas experimentações na rede. Adorei o "Radicaliza PNH!" Acho que é por aí mesmo…
Grande abraço,
Ricardo
Por Ana Rita Trajano
Boa chamada aos consultores territoriais para se informarem e se incluírem nesses debates, Coordenador Fábio!
Esperamos momentos de ampliação dos debates presenciais sobre a temática junto aos territórios, abraços, agradecimentos,
Ana Rita Trajano
Por fabiobhalves
Olá querida Ana Rita.
Sempre iremos instigar que o debate prossiga nos espaços coletivos e de gestão da PNH. Tivemos o cuidado metodológico e estratégico de garantir a participação dos Coordenadores Regionais na perspectiva de ativar o debate nos Coletivos Regionais.
Quero entender que parte deste debate foi iniciado no último Coletivo Nacional quando do tema Atenção Indígena. Aliás, penso que este deva ser um caminho, um modo de ir produzindo fluxos de temas.
Quero acreditar também que algo deste tema não deva ser tão inerte hoje. Penso que todos não precisam esperar o momento … penso que podem produzir seus próprios momentos, protagonizar alguma "desobediência" na relação sensível e situacionista com a vida dos territórios.
Saudações de Fábio BH Alves e até a VITÓRIA!!! (CCoordenador da PNH)
Por Carlos Rivorêdo
Moçada. Acho fundamental que nós, consultores, caprichemos nos nossos produtos. Sugiro também que nos apropriemos do conteúdo do Programa. Esta última sugestão cabe a todos que se interessarem sobre o objeto do Programa, via RHS. Saudações. Carlão.
Por Carlos Rivorêdo
Posto um resumo que elaborei do PRODOC-PNUD/2014.
DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVOS PARA INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO DE POPULAÇÕES ESTRATÉGICAS E/OU VULNERÁVEIS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS
DURAÇÃO PREVISTA: 3 anos. Até 22 de novembro de 2016.
FOCO: desenvolvimento de tecnologias/dispositivos de aprimoramento da inclusão dessas populações (Ex.: mulheres negras, indígenas, privadas de liberdade, em situação de rua, adolescentes e em outras condições; crianças, adolescentes e mulheres negras e indígenas) na RAS/SUS.
PRIORIDADES: as mulheres, em suas interfaces com os direitos sexuais e reprodutivos, violência, raça, gênero, população privada de liberdade; o(a)s adolescentes, nesses mesmos recortes, com maior ênfase àquele(a)s em conflito com a lei; a criança, sobretudo as questões ligadas ao desenvolvimento e primeira infância; as pessoas com deficiência; a população privada de liberdade e o exercício do direito a saúde em todas as suas interfaces e relações com a Justiça Criminal.
OBS.:
1)desigualdades demográficas, mortalidade infantil e saúde materna, saúde sexual e reprodutiva, juventude, envelhecimento e os idosos, povos indígenas e afro-descendentes, a migração internacional e interna, a consistência das fontes de informações sociodemográficas (censos de população e estatísticas vitais) e formação de recursos humanos em demografia e população e desenvolvimento foram objeto do chamado Consenso de Montevidéu.
2) Metas do Plano Nacional de Saúde de 2012-2015 prevê nas diretrizes 1, 3, 6, 11, 12 e 13.
ESTRATÉGIA CENTRAL: Apoio Institucional. Qualificação do corpo técnico da Rede de Saúde.
AGÊNCIA EXECUTORA: MS.
RESPONSÁVEL: DAPES-PNH/SAS/MS.
CONTROLE: PNUS e MS.
OBJETIVOS:
1) metodologias e ferramentas para humanização e transversalidade no DAPES, Áreas e focos populacionais: Atenção à Mulher e Criança, Saúde Indígena, População Privada de Liberdade, Adolescente, Pessoas com Deficiência e Reabilitação;
2) Temas transversais: Direitos Humanos, Direitos sexuais e reprodutivos, Discussão de Gênero, Violência, Interculturalidade e Saúde;
3) Formar/qualificar equipes e gestores;
4) Metodologias e instrumentos de gestão, monitoramento e avaliação dos projetos;
5) Produzir conhecimento.
RESULTADOS:
1) Conhecimento produzido, formação e tecnologias desenvolvidos;
a. Metodologias articulando e validando critérios definidores do que sejam as vulnerabilidades sociais de interesse para intervenção;
b. Tecnologias e dispositivos desenvolvidos, sistematizados e disseminados para;
c. Metodologias e projetos de formação de apoiadores institucionais, equipes técnicas e gestores, para intervenção;
d. Intercâmbio Internacional.
2) Estratégias e dispositivos desenvolvidos para ampliar a participação e mobilização;
a. Produção de conhecimento e inteligência;
b. Estratégias inovadoras de inclusão, acesso e garantia de direitos mediados por tecnologias/redes sociais.
3) Metodologias, instrumentos de gestão e avaliação de ações de inclusão e participação.
a. Metodologias e instrumentos para a avaliação das ações;
b. Para a avaliação das ações inovadoras;
c. Avaliação longiudinal e participativa.
4) Produtos: produção de estudos, pesquisas e outros conhecimentos técnicos especializados.
Oficinas e atividades técnicas similares para construção de conhecimento, critérios, diagnósticos, dispositivos, estratégias de intervenção e avaliações:
1) Definição de parâmetros técnico-políticos;
2) Produção de conhecimento/sistematização de experiências;
3) Desenvolvimento de estratégias inovadoras de inclusão, acesso e garantia de direitos;
4) Acompanhamento, avaliação e monitoramento das ações estratégicas inovadoras;
5) Apoio institucional;
6) Estratégias/sistematização de experiências e produção de conhecimento e inteligência coletiva.
FORMAÇÃO/CAPACITAÇÃO:
1) Apoiadores, equipes técnicas e gestores para intervenção;
2) Articulação com a PNH e áreas do DAPES, a partir de reuniões de trabalho e oficinas.
LINHA EDITORIAL:
1) Materiais didáticos para apoiar ações;
2) Livro sobre acompanhamento, avaliação e monitoramento de ações estratégicas e inovadoras.
DISPOSITIVOS E METODOLOGIAS ESPECÍFICAS NO CAMPO DA HUMANIZAÇÃO:
1) Oficinas/relatórios técnicos de avaliação, produção de conhecimento, sistematização de produtos sobre tecnologias e dispositivos para intervenção ;
2) Projetos com base em dispositivos de cogestão e ambiência.
COMUNICAÇÃO:
1) Instrumentos de comunicação e difusão de políticas;
2) Reuniões técnicas para desenvolver parâmetros da interface da RedeHumanizaSUS para Pessoa com Deficiência (PcD);
3) Dispositivos de interface acessível para PcD na Rede HumanizaSUS.
INDICADORES DE RESULTADOS:
1) 80% das populações estratégicas e/ou vulneráveis incluídas;
2) 100% dos serviços de saúde de referência que concentram ocorrência de 70% da mortalidade de populações estratégicas e/ou vulneráveis (dos 5 grupos populacionais que compõem os públicos-alvo do DAPES) com processo de contratualização efetivado e apoio institucional implementado;
3) 100% dos profissionais de saúde e gestores do SUS com acesso assegurado a publicações orientadoras;
4) 100% das políticas de saúde do DAPES formuladas, implementadas e avaliadas com efetiva participação social.
BENEFICIÁRIOS:
1) MS e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde;
2) Órgãos gestores e executores da Política de Saúde no Brasil;
3) Pesquisadores e estudantes da área da saúde e de setores afins;
4) População estratégica e/ou vulnerável.
Setor/Área Cargo/Função Atividades Profissional:
DAPES Coordenação Geral: Coordenar, planejar, orientar e supervisionar a execução das atividades gerais 1 (um) servidor
Áreas Técnicas: Mulher, da Criança, Adolescente, População Privada de Liberdade, Pessoas com Deficiência, Humanização Coordenação por Área Técnica Coordenar, planejar, orientar e supervisionar a execução das atividades por grupo populacional (conforme plano de trabalho) 6(seis) servidores
DAPES Consultores Regionais: Formular, implementar e avaliar as ações do Projeto em âmbito regional (conforme plano regional) 40 (quarenta)
DAPES Coordenação Técnica/Administrativa: Coordenar as atividades técnicas/administrativas 2 (dois) profissionais (1 servidor/1 terceirizado)
DAPES Analistas Técnico-Administrativos: Realizar atividades técnicas/administrativas 3 (três) profissionais (1 servidor e 2 terceirizados)
DAPES Apoio Administrativo: Realizar atividades de apoio administrativo 2 (dois) profissionais (1 servidor e 1 terceirizado)
Por Sabrina Ferigato
Excelente estratégia!
É sempre bom vermos aqui na RHS posts de publicização das ações da PNH, um gesto de transparência e convite á participação dos usuários, gestores e trabalhadores do SUS que compõe nossa Rede virtual.
Avalio que o projeto PNUD é uma oportunidade importante para qualificarmos as políticas de saúde voltadas para as populações vulneráveis. Essa qualificaçãoser realizada em parceria com as ações programáticas e estratégicas amplia ainda mais a potencia coletiva de intervenção!
Radicaliza PNH!
Abraços!