Olá!

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Olá!!

Sou a responsável pelos videos da região sudeste! Estamos muito empolgados e ansiosos para realizar os videos, parabens pelo trabalho de vocês.

Eu e o Thiago Carvalhaes, que será o fotógrafo, pensamos num seguinte pré-roteiro, depois da reunião que tivemos em Brasília, sobre cada uma das iniciativas de vocês.

Vejam se concordam e podemos conversar com base nisso:

Video 1

Doulas – Humanizando o Nascimento
Cidade: Sete Lagoas, MG
Instituição: Hospital Nossa Senhara das Graças

Pontos chave:
– impacto das doulas na vida das pacientes
– impacto das doulas na melhoria de índices
– protagonismo da mulher ( a mulher como figura principal no parto)
– como foi o processo de institucionalização (depoimento de médico)
– o saber das doulas; reafirmar que doula é profissão

Investigação:
– A maternidade faz parte da Rede Cegonha.
– Como foi o processo de legitimação do projeto, as dificuldades enfrentadas?
– Quais índices melhoram com os trabalhos das doulas? (menos intervenções no parto, antecipação do aleitamento materno…)
– As doulas são da comunidade? O que levou elas a fazerem esse trabalho? Elas carregam mais saberes sobre parto do que aplicam?
– Como são as posições dos partos (deitado mesmo)?

Ideias de imagens/abordagens:
– Entrevistar uma mulher que tenha tido um filho sem acompanhamento de doula e outra com acompanhamento.
– Acompanhar um trabalho de parto acompanhado por uma da doula.
– Buscar depoimento de médico que elogie o trabalho das doulas (normalmente a categoria com maior resistência). Também do gestor da maternidade.
– Como os médicos descrevem o parto? E as Doulas? Descrição técnica x descrição mais humanizada?
– Significado de Doula: “mulher que serve”. Que serve outra mulher. Valorização da mulher pela inserção de mais mulheres na instituição.

O que filmar (é possível?):
– Acompanhar um parto

– Entrevistar médicos, gestor da maternidade, pacientes e doulas

–  relatos de partos

Video 2:

2)  Centro de Referência em Saúde Mental Infanto-Juvenil
Cidade: Betim, MG
Instituição: CERSAMI/CAPS de Betim

Pontos-chave:
– cogestão com usuários (assembléia, reunião do Colegiado Gestor)
– crianças respeitadas como sujeitos.
– envolvimento com a Rede Intersetorial (CEU, escola), CAPSI como serviço de saúde, quebra da lógica do hospício/presídio
– impacto do projeto na política nacional de saúde mental infanto-juvenil
– A criança em um movimento criativo.

Investigação:
– Qual a história desse CAPSI? Quais abordagens tomadas foram impactantes para a política nacional?
– Quais são os princípios do Movimento da Luta Antimanicomial?

Ideias de imagens/abordagens:
– Crianças como sujeitos: entrevistar crianças, que interpretação elas têm do CAPSI, da rotina delas?
– Crianças como sujeitos operando câmeras GoPro. Ex.: na piscina.
– Reunir material de arquivo deles próprios – fotos e vídeos (interessante para cobrir dados históricos da instituição e para eventos realizados esporadicamente, como bloco de carnaval)
– Buscar pai/parente/profissional que passou por uma experiência negativa em um modelo de CAPS manicomial, para fazer o contraste.
– Depoimentos dos pais
– Acompanhar criança desde quando é pega pelo motorista, um pouco da rotina da casa, até CAPSI