Olá,
Penso que, os modelos de atenção à saúde vieram de forma a proporcionar mais efetividade, eficiência e segurança sobre as situações de saúde da população, mas, em alguns casos, a própria população ajuda para o não desenvolvimento desses processos.
Vejamos alguns conceitos:
* Hipocondria: É a preocupação com o medo ou a ideia de sofrer de uma enfermidade com base numa interpretação errônea de sintomas ou funções corporais, em que o indivíduo teme sofrer de uma doença grave apesar de avaliações e garantias médicas apropriadas.
DIB, M.; VALENÇA, A.; NARDI, A. Transtorno de pânico e hipocondria. J. bras. psiquiatr. Vol. 55, no.1, Rio de Janeiro, 2006.
* Modelos de atenção às condições agudas: Identificar, no menor tempo possível, com bases em sinais de alerta, a gravidade de uma pessoa em situação de urgência ou emergência e definir o ponto de atenção adequado para aquela situação, considerando-se, como variável crítica, o tempo de atenção requerido pelo risco classificado.
Mendes, EV. Capítulo 2 – As redes de atenção à saúde: revisão bibliográfica, fundamentos, conceito e elementos constitutivos. In: Mendes, EV. As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana de Saúde. Brasília. 2011. Pág, 210. Disponível em: https://www.conass.org.br/pdf/Redes_de_Atencao.pdf.
Vejo que, uma pessoa classificada como portadora do transtorno hipocondríaco pode contribuir para que o acesso às redes de urgência e emergência fique mais comprometido, ajudando na superlotação, filas de esperas, etc.
Claro que, num contexto geral, devemos pensar em todos os casos de maneira distinta, evitando a generalização.
Abraço,
Bianca Mendes
