Gostei tanto de uma frase do Wolber Alvarenga que diz: “Sempre sonhei com uma medicina humanista, que buscasse entender o homem em sua totalidade e que colocasse o foco na saúde que na doença”. O que me fez gostar é que nós queremos isso, mas como mudar a mente dos “outros”? Hoje falamos tanto de humanização, mas ainda vejo poucas pessoas atendendo ou pensando na maneira humanizada, Ou com um conceito equivocado de humanização. Penso que o entender a dor do outro, primeiro colocando-se no lugar dele, já facilita muito. Vemos muitos profissionais de saúde ainda em pedestais, que não olham o paciente (usuári@), e apenas a doença. Muitas vezes vemos que a “cura” da doença não é, necessariamente, a melhora. Eu me policio a parar de chamar as pessoas com o nome da doença (por vezes é mais fácil, e identificamos mais rápido quem é), além de respeitar mais o outro.
Por SILVANA RABELLO
Que importante sua reflexão, Camila!
Seria tão bom se pudéssemos compreender melhor os motivos pelos quais não conseguimos dar esse passo? Afinal, seria o passo para uma sociedade inteira mais saudável, a partir de seu olhar sobre o mundo e sobre as pessoas….que tal se cada um pudesse dar sua contribuição para a compreensão mais ampla e complexa dessa questão. Seja através de contribuições teóricas, pensadas mas, especialmente, através do seu relato pessoal do cotidiano de trabalho….o mais importante pois irá contar dos obstáculos vividos.
Abraço!
Silvana Rabello