CURSO DE FENOMENOLOGIA E HERMENÊUTICA NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM:UFSM/RS
Às 14h de hoje, 08/01, assista online (no multiweb, CPD/UFSM/RS), a defesa da dissertação, "Ser-adolescente que está cumprindo medida sócio-educativa: compreensão à luz da fenomenologia de Heidegger"
Mestranda: Dilce Rejane Peres do Carmo
Orientadora: Dra. Stela Maris de Mello Padoin
Banca: Profª Dra. Stela Maris de Melo Padoin – UFSM, Profª Dra. Ívis Emilia de Oliveira Souza – EEAN/UFRJ, Profª. Dra. Eliane Tatsch Neves – UFSM, Profª. Dra. Cristiane Cardoso de Paula – UFSM.
Link:
200.18.45.6/web/cpdeventos/transmissao/
ou : www.multiweb.ufsm.br/web/
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Em anexo, o programa do 1º Módulo do CURSO DE FENOMENOLOGIA E HERMENÊUTICA NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM, que acontece na Universidade Federal de Santa Maria/RS, organizado pelo Departamento de Enfermagem, entre os dias 05 e 08 de janeiro de 2010.
Na tarde do dia 07/01, assistimos ao filme "Minha Vida", suscitando um breve estudo de conceitos a partir da fenomenologia. Revelador pode ser emocionar-se outra vez com este "texto imagético", que possibilita mensagens de como "morrer é (pode ser) uma forma […] de aprender sobre a vida"; "que às vezes os sonhos se realizam"; "aceitação das pessoas dos familiares, porque eles serão sempre os seus"; abordagens quantitativas (diagnóstico, tempo cronológico, percentagem de sobrevida etc) x abordagens qualitativas (amor; percepção de detalhes, sons, cores/vestimenta, corpo/empatia; esperança – "Como pode tirar minha esperança, se isso é tudo que tenho"?) etc.
"O filme sugere mudanças de rumo e nos remete a uma necessária transformação em nossas vidas e relações. Lançado em 1993 e estrelado por Nicole Kidman e Michael Keaton, o filme conta a emocionante trajetória de Bob Jones (Keaton) que está prestes a ser pai e descobre-se portador de uma doença terminal."
OBS: O 2º Módulo ocorrerá em maio/2010, e não em março como diz no anexo.
Por jacqueline abrantes gadelha
Querida Luciane,
Faz-se cada vez mais necessária a ampliação dos espaços de discussão sobre a morte e o morrer. Recentemente, na UFRN, montamos a tenda do conto na disciplina saúde, família e sociedade e percebemos o quanto os profissionais de saúde têm silenciado diante dessa temática e o quanto têm para falar. Inspirados pelos slides e textos de Erasmo Ruiz (posts aqui da RHS), os alunos do mestrado em enfermagem relataram seus medos, falaram sobre suas próprias perdas e de como vivenciam a questão no cotidiano do trabalho. Um dos depoimentos revelava: "quando chego no plantão, não suporto mais ouvir que tenho um pacote pra fazer".Tivemos, a partir dos relatos, essa constatação que nos traz: falar de morte é aprender sobre a vida
Um abraço,
Jacqueline