O HOSPITAL EXPANSIVO – FERRAMENTA FACILITADORA NA CONSTRUÇÃO COLETIVA
Como podemos desenvolver as equipes para o diálogo, trabalhar as relações, os tencionamentos e construir soluções coletivas em um curto espaço de tempo? Qual a possibilidade de trabalhar os conflitos de forma leve e descontraída?
O Comitê de Humanização do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR organizou no dia 07 de julho, uma oficina com o apoio Frederick van Amstel, mentor intelectual da ferramenta, que foi desenvolvida como parte de uma pesquisa de seu doutoramento na Universidade de Twente, na Holanda.
A ferramenta possibilita organizar projetos multidisciplinares colocando os problemas de forma leve e descontraída, mesmo quando se tratam de questões difíceis, facilitando o desenvolvimento de estratégias para criar as soluções.
O objetivo da oficina foi trabalhar os conflitos instalados entre algumas Unidades nesta Instituição.
O Jogo “O Hospital Expansivo" em apenas três horas conseguiu motivar as equipes e colocar os tencionamentos em pauta. Apesar da diversão o grupo trouxe cinco pontos que consideraram importantes na construção de projetos:
A gestão de projetos multidisciplinar não pode ser baseada apenas na hierarquia;
A complexidade acumulada nos cargos de direção é tamanha que não é possível entender sozinho tudo o que está acontecendo;
Projetos sem a participação dos afetados geram demandas emergentes, erros e retrabalho;
Quando alguém faz o trabalho do outro sem seu consentimento, o outro perde a motivação em participar;
A comunicação regular entre as categorias é essencial para que as pessoas se sintam à vontade em assumir erros e rever suas decisões.
A oficina promoveu a correlação entre o jogo e o dia-a-dia das equipes oportunizando abertura do diálogo amenizando o conflito. A próxima etapa ficou agendada pra 24/07 e prevê a ampliação do grupo de diálogo para alinhamento dos objetivos e construção de soluções.
Por GTH HC-UFPR
É uma ferramenta que possibilita organizar projetos multidisciplinares, colocando os problemas de forma leve e descontraída, até mesmo os conflitos são discutidos, reposicionando o olhar dos participantes e facilitando o desenvolvimento de estratégias para criar as soluções.
O mais importante neste trabalho é que ao final, as reflexões deixam clara a importância do diálogo e a necessidade de inclusão de todos os atores envolvidos no processo, sem que ninguém tenha que dizer isso. Os participantes percebem que é necessário baixar a guarda e ouvir, pois só assim vão conseguir administrar as dificuldades.
Obrigada Fred por dividir sua experiência conosco!