Feliz para sempre?
O QUE PRODUZEM OS ANTIDEDEPRESSIVOS?
Esta é a pergunta norteadora do nosso trabalho. O livro em questão é um desdobramento da dissertação, “Uma análise dos efeitos do uso a longo prazo de antidepressivos”.
Nele estudamos os efeitos a partir do relato de cinco pessoas, que utilizam o remédio há mais de três anos. O estado subjetivo da depressão e os antidepressivos são as contingências que fornecem os relevos para respondermos sobre a existência de um sofrimento remanescente ao uso do psicofármaco. Percebemos que as “terapias da fala”, conjuntamente com antidepressivos, podem ser um modo de o sujeito “mudar para ficar o mesmo”. Portanto, não podemos desconsiderar o sintoma psicanalítico enquanto tangente da via desejante. Concluindo, nosso trabalho aponta para uma possível realização das potencialidades do sujeito, de modo a fomentar um cuidado de si e a criação de uma estilística da existência.
O livro está disponível em formato de livro digital no endereço: https://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=482
Para a versão impressa, é só mandar um e-mail para [email protected]
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Fico muito feliz de te ver por aqui e com um trabalho tão fundamental como esse sobre a ilusão da felicidade química. Agora finalmente publicado.
Cada vez mais se torna imperativo podermos falar sobre a dimensão do sofrimento como uma experiência legítima e necessária. E de seus correlativos, como a depressão por exemplo, enquanto paradas nos processos de produção de vida.
Seja muito bem-vindo!!!