Redes de atenção à saúde

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redes_de_atencao.jpgO serviço de saúde antes de 1988 centrava-se apenas no tratamento das patologias, deixando de lado a promoção e proteção da saúde. O mesmo possuía apenas uma porta de entrada que na contemporaneidade seria a atenção secundária, essa falta de promoção da saúde aumentava a incidência de pessoas doentes o que ocasionava num serviço insuficiente para atender a todas, primeiro porque só tinha acesso a saúde as pessoas que contribuía com a previdência social e segundo que a demanda de pessoas doentes era maior do que a quantidade de serviços prestados.

Mas com a criação do SUS em 1988 foi estabelecido alguns princípios e diretrizes que orientam o bom funcionamento do sistema e dentro desses está a integralidade do serviço, onde o usuário terá o direito à um tratamento preventivo e continuado.

Desde então, o SUS tem enfrentado o desafio de trabalhar com as redes integradas a saúde que é de extrema importância para garantir um acesso universal e integral ao usuário. Essa rede visa uma melhor eficácia na produção de saúde, melhoria na gestão, além de contribuir para o sistema de efetivação do serviço de saúde o SUS. A redes correspondem à articulação entre serviços e sistemas de saúde , e às relações entre atores que aí atuam, mediante relações de interdependência entre os pontos da Rede.

Entretanto, uns dos problemas enfrentados é porque essas redes são fragmentadas e formadas isoladamente dificultando a comunicação entre si, ou seja, a atenção primaria não se comunica com a secundaria e essa não se comunica com a terciaria gerando numa super lotação do serviço em níveis de atenção que não deveria estar sobrecarregados.

Assim, a construção da RAS é um desafio a ser enfrentado pelo SUS e pelos usuários, onde se tem que fortalecer a atenção primária, a integração das ações de promoção e prevenção da saúde e fazer uma organização dos serviços de media e alta complexidade no sistema.