Método, teatro e psiquiatria: pergunte “como”, não “o que”

Olá Vítor, que alegria encontrá-lo por aqui com esse documentário sobre o trabalho desenvolvido no Hotel e Spa da Loucura.

Tive a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por vocês, através da apresentação do documentário em Teresina, feita pelo Edmar, ator piauiense que trabalhou com vocês, e fiquei muito afetada com essa  forma acolhedora de tratar a loucura através do teatro, possibilitando aos doentes se manifestarem de forma livre, cantando, dançando, representando, brincando, sendo felizes sem medo.

Esse documentário nos dá a real dimensão da importância da proposta de tratamento da loucura, explorando as potencialidades dos doentes, a partir da arte, tecendo cidadania e conexões com  a realidade. E destaco aqui algumas falas relevantes expressadas no documentário:

“No teatro me reconheço como gente” (fala de uma paciente)
“O mundo é um palco e podemos transformar o nosso destino”
“O teatro é a vacina contra a loucura”
“O diagnóstico é o espetáculo”
“O centro do universo é o afeto”

Obrigada pelo compartilhamento dessa experiência de psiquiatria cidadã!

Abraços!
Emília
 

Não há como não sorrir vendo, ouvindo, sonhando, escutando as gentes do Spa e Hotel da Loucura…

Não há como não sonhar… nossas Utopias jamais desaparecerão nos nevoeiros, seguimos em frente ainda que nos arranquem os olhos…

Quem sabe de mãos dadas a gente chega lá, pois não há de sumirem todos os olhos da multidão…

A mão de um, na mão do outro, o horizonte costurado por dentro, cicatriz, pele, afeto, luta…

Sim, os atores Vivem! Estamos todos por ai, quer queiram ou não, entendam ou não, desejem ou não, o que importa é viver… Viver… 

"a liberdade é nossa única luta" !! 

Que demais (re)inventar nossa existência, não ser mais médicos, enfermeiras/os, assistentes sociais, "pacientes" [??? palavrinha enfadonha], nem ser usuários… nem clientes,… só gentes! atores… senhores de um mundo que acontece nos encontros e naquele momento é só o que de fato importa!!

E Viver, e viver… e viver… e… e… os efeitos desses encontros… também é o que de fato importa, e que durem o máximo que pudermos esticá-los, reinventá-los…

em transe, obrigada por-vir para a rhs, 

Lu

Gratidão. Imensa Gratidão. Recebo essas quentes palavras no frio do Canadá onde estou em missão científica. Um grande alento.

Bjs

Vitor

gostei muito do trabalho de vocês! Me identifiquei com o seu trabalho pois tenho trabalhado por aqui nesse sentido de restabelecer "conexões" através da palavra e diálogo.

Continue compartilhando conosco!

Abraço, Marcelo.

Maravilha de achado mô qirido!

Nunca duvidei de que a arte pode redimir nossa humanidade chinfrim.

Queria poder fazer uns filmes com vocês pra Felini nenhum botar defeito rsrs

Viva a arte! Viva a vida!

Forte abraço! 

  Nossa vida não cabe em nenhum DSM!

   É preciso ser muito 'louco' para conseguir sustentar a importância desses experimentos onde afirmarmos a importância de nos diluirmos no coletivo.

   Bravo!

PS: quando morava não Rio não consegui visitar o espaço, espero que numa próxima consiga.

Evoé! É só chegar! Abraços

Humanização no tratamento de doenças mentais é um tema que precisa ser muito mais abordado. Ótimo vídeo!