Acolhimento

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acolhimentoehumanizao-1-728.jpg     O acolhimento não é um espaço ou um local,  é uma maneira de expressar as relações que se estabelecem entre usuário e profissionais na atenção à saúde,  um compromisso em  responder às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
    E deve ser entendido a partir da percepção da ética, que se refere ao compromisso com o reconhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo em suas diferenças, suas dores, suas alegrias, seus modos de viver, sentir e estar na vida, na concepção estética porque traz para as relações e os encontros do dia-a-dia a invenção de estratégias que contribuem para a dignificação da vida e do viver, para a construção de nossa própria humanidade e política porque implica o compromisso coletivo de envolver-se neste “estar com”, potencializando protagonismos e vida nos diferentes encontros.
  O acolhimento precisa prestar um atendimento resolutivo e com responsabilização, orientando, quando for necessário, o paciente e a família em relação a outros serviços de saúde, para a continuidade da assistência, e estabelecendo articulações com esses serviços, para garantir a eficácia desses encaminhamentos.
  A classificação de risco  é um dispositivo da PNH e ferramenta de organização da fila de espera  no serviço de saúde que  objetiva em primeiro lugar, não demorar em prestar atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata e organizar a fila de espera conforme a gravidade do seu problema.
   O acolhimento desencadeia transformações no processo de trabalho, nas relações estabelecidas nos espaços de cuidado e no âmbito organizacional dos serviços,  mas que precisa de uma interação humanizada, cidadã e solidária  da equipe, usuários, família e comunidade para que tenha essa mudança dos modos de operar a assistência.