VER-SUS IMPERATRIZ MARANHÃO 2016.1
VIVENTE: MARCOS MOREIRA LIRA
RELATÓRIO DE VIVÊNCIA. IMPERATRIZA-MA JANEIRO/2016
O seguinte relatório apresentara em contexto resumido, dez dias de vivência patrocinados pelos Ver-SUS, vivenciado por Marcos Moreira Lira, graduando de Ciências Humanas e militante pelo coletivo UJC (União Juventude Comunista), uma vivência realizada do dia seis de janeiro a dezessete de janeiro de 2016, iniciando-se oito horas da manhã do dia seis e encerrando onze horas do dia dezessete.
A seguinte vivência foi realizada na cidade de Imperatriz do Estado do Maranhão, onde 40 viventes e 8 facilitadores estavam alojados no campus universitário Bom Jesus, um campo desconectado da cidade com distância de 9,6 km do centro da cidade. O Relatório está classificado em dez partes correspondente estas a cada dia da vivência, para manter uma melhor organização e interpretação.
As visitas aos locais de vivências, exatamente os locais da área da saúde, foram dividas para que cada GVs (Grupos de Vivencias), que se somava quatro, estivessem distribuídos entre si, para cada um no mesmo horário visita-se um respectivo local, e logo mais tarde entrassem em diálogo com seus respectivos NBs (Núcleos de Bases), Acerca de sua vivência e experiências aderidas dela.
06/01/2016
Dia 6 de janeiro 8 horas cheguei no seguinte local informado pela comissão organizadora a Secretária Regional de Saúde de Imperatriz, onde todos viventes a partir de lá seriam levados para a nossa primeira vivência, chegando lá havia algumas pessoas, todos juntamente comigo, estávamos com nossa bagagem, me encontrei ansioso pois a partir desse local não saberia quais rumos íamos tomar (os viventes).
Logo mais chegou-se as pessoas envolvidas na Comissão Organizadora, mandaram estes que levássemos nossas bagagens e coloca-se em um a sala da Universidade Federal do Maranhão, no campus centro, nos deslocamos ao respectivo local que era ao lado da Secretária e voltamos, logo se iniciou-se a primeira dinâmica, com intuito de socializar viventes, facilitadores e coordenação, uma dinâmica envolvendo dança e gestos.
Após essa forma socializadora, levaram nos, ao auditório da Secretária, tivemos que nos apresentar, da seguinte forma, nome, idade, cidade, curso/ocupação, e o que esperávamos olhando-se para a bandeira do Ver-SUS, da edição 2015.2. Logo ao nos apresentarmos, colocaram vendas em nossos olhos, após todos serem enfaixados seus olhos (viventes), facilitadores começaram a recitar poesias e músicas, com temáticas relacionadas a preconceitos, opressões e militância.
Uma apresentação que em minha individualidade contribui bastante na minha formação crítica, por seguinte colocaram todos viventes em fileiras, guiando-os devido estarem com vendas nos olhos, foram levados ao ônibus, enquanto estávamos sendo levado para nossa primeira vivência, onde não fomos informados o local, facilitadores fizeram perguntas próximos aos nossos ouvidos, perguntas relativas a tema de fome, miséria, pobreza, é lixo.
Algo que mexeu bastante comigo, e com outros viventes que conversei depois com eles acerca disso. Com quase uma hora de viagem, chegamos ao local, ajudaram a nos descer, e logo era perceptível um cheiro desagradável, com uns minutos ainda com vendas, mandaram que tirássemos a venda todos juntos, quando tiramos percebemos que estávamos em um lixão próximo a cidade, um local bastante extenso em questão de área, e bastante desorganizado, para muitos foi um choque de realidade, assim como para comigo.
Duas catadoras já estavam a nossa espera para nós recepcionar, nos receberam simpaticamente, e disseram que estavam dispostas a responder algumas dúvidas que tivéssemos acerca do local que estávamos inseridos, tivemos discussões acerca de relações a saúde, sobrevivência, economia, comerciais e etc. A ilustração seguinte tem-se uma noção de como é o lixão e de nosso contato com a informante.
ILUSTRAÇÃO 1
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Mais tarde nos levou a sua residência, localizada em meio ao lixão, e disse que se sente grata por haver universitários e outras pessoas que não são de seu meio, irem vivenciar o que eles vivem, por devido se sentirem excluídos da cidade em si, por suas práticas e formas de subsistência.
Em observação rápida observei que havia muitos catadores, e estes não usam proteção para catar os respectivos lixos, muitos dos homens usavam apenas shorts, e estavam expostos ao sol, que geralmente mede uma temperatura de 38º na cidade, segundo as duas informantes que nos recepcionaram não há uma certa harmonia entre os catadores em questão de objetivos comuns, muitos são individualistas e desconfiados uns com os outros.
Ambas reclamam não receber um apoio do sindicato, que são seus “representantes”, estes quase não andam no local, estão mais centralizados a cidade, não há uma comunicação, e nem retorno de seus representantes, a forma como são produzidos seus alimentos é precária, por falta de condições e estruturas que atendem as necessidades básicas, e o local onde coletam sua agua é um local extremamente poluído.
A visita durou em torno de uma hora, logo entramos novamente no ônibus, destinando-se ao alojamento, chegando-se lá fomos dispersos e distribuídos em quatro quartos, estes eram salas da universidade que foram adaptados a serem locais para dormi, cada quarto estava alojado pelo menos dois facilitadores, por questões de manter a ordem e ajudar viventes a se socializarem.
Quando todos já estavam situados, mais tarde iniciou-se a primeira plenária da vivência, com a seguinte Temática, Organização do SUS, classificadas em municipal e estadual, tratou-se também um pouco do processo de formação, contexto histórico e formação teórica.
Foi feita uma discussão sobre nossa ida ao lixão, abrangendo questões de que perspectivas tínhamos antes e agora depois da visita, focamos na questão da saúde no lixão, e logo mais foram perguntando quais são nossas visões em relação ao SUS. Após esses aparatos teve um intervalo. E voltamos novamente a plenária para apresentarmos o nome de nosso Núcleo de base que se chamava HumanizaSUS nome este escolhido de forma democrática partindo-se de conceitos interdisciplinares, realizando-se uma mística para explicar o uso do termo para o núcleo. Logo mais teve mais umas dinâmicas e para encerrar o dia foi nos mostrado um filme. Sobre a organização e história política para o surgimento do Sistema Básico de Saúde.
07/01/2016
Logo pela manhã inicia-se nossa primeira roda de debate, em relação a um documentário e um filme reflexivo, envolvendo a metáfora se os tubarões fossem homens?!, a discussão nos levou a vários temas tanto humanitários, políticos, moralidade, ética, capitalismo, relações afins. Nessa roda era perpassado um texto com o mesmo contexto do filme, onde alguns participantes leram um trecho desse texto metafórico comparativo, e logo explanava sua percepção aplicando-se ao dia a dia, ou sua realidade, gerou-se temas interdisciplinares e uma discussão não tão objetiva, mais foi uma experiência interessante, por que devido não ser tão objetiva, fez que com não limitasse nossas formas de pensar e expressar, contribuindo para nossa formação cognitiva em relação a discussão de variados temas.
A tarde tivemos uma plenária com a Professora do curso de enfermagem da UFMA, A Jacinta, esta veio explicar questões do acerca do filme relacionadas com o SUS, um diálogo bastante interativo, temas chaves como, Getúlio e sua contribuição para a formação dos CAPs, a construção e alguns fins, de IAPS, CESP, IBS, PSF e etc. Envolvendo conjunturas antigas e atuais políticas e econômicas.
Ao terminar essa discussão foi nos deparado mais um vídeo para refletirmos particularmente, ao meu entender e análise crítica, o filme envolvia abordagens em relação ao machismo iminente na sociedade, por demonstrar que o lugar da mulher é ser dono de casa, fazer afazeres domésticos e ser apenas uma objeto para suprir necessidades efêmeras do seu marido, trabalha a questão da exploração infantil, o capitalismo, o proletariado e a divisão de classes, divisão desigualaria, em relação a demonstração no filme. O filme não continha falas, apenas ações de desenhos animados.
Logo a noite fomos fazer uma visita ao Centro Espirita José
Grosso, localizado no bairro Bacuri em imperatriz, um lugar grande, com casas dentro, salas, copa, lanchonetes, praça de lazer com área aberta, alojamentos, e um local que achei interessante foi uma livraria que envolvia apenas livros acerca do espiritismo. Segundo informações de segundos e da Coordenadora o centro está passando por reformas estruturais físicas.
Logo as dezenove horas inicia-se a abertura da cerimônia realizada pelos seguidores do espiritismo, falam da fundação do local, que este foi fundado por Maria Elena que a 35 anos fundou a casa espirita (local onde estávamos). Iniciou-se a cerimonia com uma música, logo ela apresentou as pessoas e seus respectivos cargos no centro espírita e nas cerimonias, começou falando do surgimento e como é o contexto do espiritismo o que ele remete, e seus interesses, falou de um grande percutor Allan Kardec, Fortier. Toda a apresentação do espiritismo abrangeu as palavras chaves Fantasmas, Fenômenos Naturais e Sobrenaturais, Médium e suas relações mundo material e natural, Galileu Galilei e o mundo transcendental, também explanou sobre o movimento espirita, e o surgimento do espiritismo no dia 18/04/1957.
Em suas recomendações, disse que se pudéssemos ou sentir-se a curiosidade lêssemos o livro dos médios, dos espíritos, e assistisse o filme “Ghost o outro lado da vida”, encerrou suas explicações falando sobre reencarnação e suas comunidades terapêuticas.
Dez horas da noite encerramos nossa vivência no centro espírita e nos deslocamos para o alojamento, no mesmo tivemos algumas dinâmicas. E o NB1(Meu núcleo de Base), fomos nos reunir para organizar nossa primeira alvorada, atividade destinada a acordar todos envolvidos no projeto pelas seis horas da manhã, atividade tinha que conter algo musical ou poético ou grito de guerra para que todos despertam-se para as atividades do dia.
08/01/2016
Seis horas da manhã o NB1 acorda para realizar a alvorada, nossa forma escolhida de acordar foi por via da música. Logo nove horas se inicia nossa plenária com uma mística criada por outro NB, em tal mística envolvia pedras dispersas pela sala, que depois cada um pegasse uma pedra e fala-se o que essa pedra significa em nossos caminhos, levando-se em conta que a pedra é só um objeto que representa algo simbólico, e pensa-se nela como um fator de nossa vida. Algo mais envolvido em torno de reflexões e enfrentamento de desafios físicos, psicológicos, e não objetivos.
O seguinte Tema abordado por Tainã, era sobre Estado, abordado em questões de meios de produção, instrumentos de trabalho, matéria prima, força de trabalho e seus meios de produção mais seus produtos, sistemas de produção e seus variados aspectos, o comunismo primitivo, a divisão de diferentes classes, feudalismo, socialismo enquanto desenvolvimento tecnológico e cientifico, determinismo e seus erros, mais em breve as mudanças ocorridas no sistema de formação das classes antagônicas.
Encerrando-se o debate sobre Estado, foram explanadas suas formas de trabalho e organização nacional e estadual no Brasil, de forma bem resumida. Logo iniciou-se um tema polêmico, acerca do feminismo infelizmente devido ao tempo o assunto foi bastante delimitado, foi apresentado primeiramente dois filmes, que falava do feminismo, divisão capitalista, a questão mulher ser da área doméstica e o homem o assalariado, tratou temas contemporâneos como a violência feminina, e investimentos em segurança destas. O debate encerrou-se em duas questões o que é feminismo? Se você acredita que o feminismo é necessário? Perguntas estas defrontadas a todos presentes na plenária.
Pelo fim da tarde encerra-se a plenária com o tema sobre opressão as pessoas negras, foi um tema pouco comentado em questão do outro tema antes deste ter estipulado o horário, contundo foi um diálogo calmo, discutindo-se questões sobre raças, cotas em universidades, quilombos, índios e manifestações culturais aderidas por afro americanos.
A noite deixaram outro tema polêmico LGBTs, foi explicado a distinção, definição e características de gênero, logo mais se adentraram nas questões de opressão, e antes de ser realizado a roda de debate realizaram uma mística e uma bela ornamentação do local, todo o debate foi iluminado por velas e continha uma respectiva bandeira do movimento LGBT no chão. Foi uma discussão calma, possibilitou que se desmitificasse e suprido algumas dúvidas em relação a gênero, possibilitando a desconstrução e construção de algumas formas de pensar.
Quase já de madrugada teve um cultural meio que uma festinha, para entretenimento dos viventes, com a seguinte temática, que todos meninos vestissem roupas de meninas e, e as meninas vestissem as deles, como não era algo obrigatório, poucos se propuseram ao desafio, o intuito e desmitificar esse padrão imposto pela sociedade, de como devemos nos vestir, e se comporta, não havendo essa distinção exacerbada de gênero.
09/01/2016
Nossas atividades iniciaram-se as quatorze horas, onde o objetivo era fazer uma avaliação do Ver-SUS, juntamente com meu NB, logo nos destinamos a um local reservado, e o HumanizaSUS, fez uma avalição em forma de reunião, onde havia uma pessoa escrevendo todas as avaliações, avaliamos o Ver-sus enquanto estrutura, facilitadores, organização, e que proposta deveríamos recomendar.
Logo mais tarde, todos se deslocaram a uma sala que era nosso respectivo “quarto”, para assistir um filme, o contexto do filme é o Neoliberalismo, nunca tinha ouvido falar de tal filme, um filme que envolvia algumas pessoas falando latim, ao observar o filme este queria demonstrar como ocorreu um processo de colonização por Espanhóis, tratava questões como o genocídio de índios, algo que ocorreu bastante nesses processos de colonização, analisando-se o filme era mais um documentário de como era organizado e produzido um filme sobre colonização, maioria das pessoas envolvidas eram índios/nativos contemporâneos, trata da questão do tráfico negreiro, de africanos que foram trazidos para a américa.
Identifico que tentava repassar um processo de colonização, observei que havia padres tentando converter nativos a suas religiões, havia um certo autoritarismo por parte dos colonizadores, o filme fazia uma temporalidade entre o passado e o presente, havia ouro envolvido nas relações nativo-colonizador, mostrava que índias preferiam matar seus bebes afogados para não serem comidos por cachorros em suas fugas.
Como um filme fala de uma produção de um filme sobre a história de nativos no tempo da colonização, os atores envolvidos são descendentes de índios ou negros do tempo da colonização, atores esses que não demonstram ter tanta noção histórica e política de sua realidade, estão vendendo sua história e legado para um capitalismo contemporâneo que só os veem como produtores de capital.
Índios, nativos e descendentes foram escravizados no passado e são atualmente de forma indireta em realização de filmes. Percebe-se que no local onde foi realizado o documentário acerca do filme, a um totalitarismo por parte dos policias e segurança em um todo, meio que um regime de ditadura, nazismo e fascismo.
Quando se terminou o filme que tinha uma duração de duas horas e alguns minutos a mais. Fomos a noite visitar o terreiro de Umbanda em Senador La Roque, durou-se mais de uma hora de viagem do alojamento até o terreiro, chegando-se estavam todos a nossa espera, senhoras e senhores vestidos de vermelho faziam um corredor para nos recepcionar, logo levaram-nos a um salão onde e realizado seus eventos, a dona do local a mãe do terreiro apresentou o local, depois iniciou-se sua cerimônia que seria uma roda de dança, muitos dos viventes participaram dessa roda, alguns se absterão e ficaram só observando e admirando uma religião que por muitos era desconhecida.
Após o termino da roda de dança, a senhora dona do terreiro nos explicou como se dá e é realizado as práticas de cura na umbanda, falou dos deuses e santos que estes reveneravam e respectivos terreiros próximos ao dela, e estava lá disposta a responder duvidas de todos, disse que ao ser informada de nossa visita, estava lá com um jantar pronto para nós todos, todas as pessoas nos receberam muito bem, convidaram para que os visitamos mais vezes e dizem que sentem uma alegria quando a universidade da espaço pra que estes a visitam, e que está venha os visitar. São pessoas de maioria carentes, contundo um coração enorme e bondoso.
10/01/2016
Oito e meia da manhã, começou nossa plenária diária, com uma discussão/avaliação da visita ao terreiro de umbanda. Foi colocado questões de como víamos a religião umbandista antes da visita e como ficou nossa percepção após a visita, fazendo meio que algo anacrônico, avaliamos a recepção por estes em relação a nossa visita do dia anterior ao seu local. Discutindo-se também a atuação do profissional ao atender tais pessoas, sabendo respeitar suas ideologias e se adaptar no atendimento a estas. Logo mais inicia-se um debate sobre a saúde em diferentes religiões e como deve ser sua atuação.
Encerrando-se a plenária antes do meio dia, teve a construção das camisas de nossos respectivos NBs, a camisa tinha que conter algo relacionado com o tema de nosso núcleo de base chamado HumanizaSUS, na ilustração 2 mostra como ficou a nossa camisa, uma camisa que abordava temas como, distinção de raça e gênero representado pelas cores, forma física relacionados a alguns desenhos serem maiores do que outros, contundo todos estavam de mão dadas representando a união, e quando a união a igualdade, ou seja quando trabalhamos de forma coletiva tudo se iguala, não havendo distinção de cor, raça, físico e gênero.
ILUSTRAÇÃO 2
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
A plenária da tarde, iniciou com as seguintes perguntas, o que é saúde? Se temos acesso? Alguns viventes se predispuseram a responder, baseando-se em suas realidades, logo iniciou-se um debate sobre Saúde Pública X Privada, palestrada por Mariselia, está começou sua discussão acerca do contexto histórico da saúde para depois adentrar no real tema, sua ficha de discussão seguiu a seguinte ordem:
- Período do alto índice da febre amarela e da varíola
- Reforma sanitária um pouco de seu contexto histórico
- Revolta da vacina e principais conflitos
- 1941 onde se foi criado o SESP
- O início do ministério da saúde em 1961
- 1961 surgimento das INPs
- Como se deus o surgimento do SUS
- As três esferas dos governos responsáveis pelo SUS
- Lei 80/80
- Plano da saúde
- A participação da comunidade nesses processos
Trabalhado e explicado essas conjunturas, entrou-se na questão da descentralização da saúde privada, quem monopolizava o SUS antes era a saúde privada, contudo a Saúde pública tem aumentado sua cobertura em questão de assistência medica, logo vem a criação da saúde da familia. Contundo foi colocado em questão alguns déficits da saúde da mulher no Brasil em relação ao atendimento em algumas maternidades.
Foi uma discussão longa contundo bem abrangente, objetiva e contribui de forma eficaz para entender essa relação de formação, e por que a realidade do SUS, se encontra assim. Ao fim da noite o NB1 novamente realiza mais uma mística, a mística dos pilhares denominada pelo núcleo, colocamos alguns termos relacionados a humanização nos oito pilhares da UFMA, colocamos uma música e enquanto está tocava todos dançavam juntos em um centro entre os pilhares e quando parasse a música corriam para abraçar os pilhares não deixando nenhum só, era sorteada as palavras, e quem tivesse abraçando o seguinte pilhar era para falar sobre a relação do termo na educação em saúde, após falarem das oito palavras, o NB explicou o porquê da atividade e seu contexto. Encerrando-se o quinto dia com um saral e cultural.
11/01/2016
O dia iniciou-se com a vivência dos Gvs, estes foram divididos em quatro e destinados a um lugar especifico, saímos do campus bom jesus 7horas da manhã, e meu GV foi visitar a UBS de Itamar guará, era apenas constituída por duas salas emprestadas pelo centro comunitário do local, não é estruturada fisicamente, não tem uma estrutura sanitária adequada e não atende as necessidades dos usuários destas, que seriam em torno de mais de cinco mil.
Estivemos bem recepcionados por Renata medica do local, e pela Maria Elena a técnica de enfermagem. Explicaram como funciona o local, os atendimentos realizados, atendimentos esses bem delimitados, falaram da falta de investimento do município e estado para com a “UBS”, reclamaram da falta de medicamentos e chegada destes, e falaram de que forma adaptaram o local para poder atender usuários, iniciativa está tomada por elas. Perguntamos o que as mantem trabalhando num local como este? Dizem que por ter amor a vidas, pegaram um vínculo com os habitantes, e querem poder ajuda-los conforme seus limites, é algo que perpassa além do profissional. Na ilustração 3 podemos ver a fachada da UBS visitada.
ILUSTRAÇÃO 3
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Encerrando-se a visita nós direcionamos ao alojamento, descasamos por poucos minutos, a tarde os GVs saíram novamente para mais visitas, dessa vez o nosso foi direcionado a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de imperatriz, um lugar com ótimo estrutura, atende necessidades básicas contundo somente a algumas salas pequenas, e estes tiveram que adaptá-las, para um melhor serviço, tem todo o processo da triagem, tem um organização sanitária regular, tenta manter os usuários informados sobre os serviços que está dispõe, possui uma UTI temporária, onde só pode ficar internado por 48horas, infelizmente recebe uma grande demanda de usuários em certos períodos, dificultando uma atendimento eficaz, o quadro de funcionários e baixo. Localizada está perto do centro da cidade, recebe apoio do governo e município. Como vemos na ilustração 4 e um local com área bem extensa.
ILUSTRAÇÃO 4
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Encerrando-se a visita fomos buscar os outros GVS que estavam vivenciando realidade em outros centros de saúdes, logo quando recolhidos todos, avancemos rumo ao supermercado para fazer comprar de coisas básicas como alimentos. Chegamos a noite no Bom Jesus, nos situamos e logo, começamos a reunião com o núcleo de base a que pertencemos, para fazer o relato da experiência de cada um em relação a visita de seus respectivos lugares destinados a seus Gvs, o nosso NB foi disperso a cada um dos quatro GVs, para que todos do NB possam ver relato de seus colegas e comparar e identificar as diferenças de todos locais visitados no dia, em nosso NB, Paloma, Adam e Marcos (Escritor desse Relato), relatamos nossa experiência na UBS de Itamar Guará pela manhã, depois alguns colegas nosso relataram as suas observações de suas vivências nas UBS de Milton Lopes, e da Vila Lobão, Foram feitos comparações e diferenciações, e trabalhados termos como estrutura, quadro de funcionários e projetos.
Depois relatamos a vivência realizada pela tarde na UPA, logo nossos respectivos colegas, relataram suas experiências no HMI (Hospital Municipal de Imperatriz) mais conhecido pela população como socorrão, no Hospital Regional Maternal, e o hospital Santa Mônica da rede privada. Foram relatos trabalhando os mesmos termos da experiência da manhã.
Depois de nos reunirmos com nosso NB, fomos para sala da plenária para fazer os últimos repasses do dia e receber informações sobre nossas próximas vivencias, foi realizado mais uma dinâmica de socialização e encerrou-se o sexto dia.
12/01/2016
Nosso segunda dia de visita foi ao CAPs (Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Álcool e Drogas 24horas) no bairro bacuri de Imperatriz, um lugar que deixa a desejar estruturalmente, no dia em que chegamos segundo eles maioria dos funcionários estavam de recesso, dizem que a pouca procura no local por usuários, percebe-se que a um despreparo dos funcionários, falta de investimentos, e o atendimento não é um dos melhores, o local onde dormem, ou seja, o CAPs estava bastante sujo, as respectivas camas totalmente sucateadas desde o esqueleto estrutural até os colchões, segundo eles no atendimento ocorre o processo de triagem, a um quadro de funcionários diversos, contundo não suficientes para atender as necessidades, analisando-se a ilustração 5, vê-se o informante que nos recepcionou sentado de camisa listrada, e o local onde é considerado área de lazer ou atividades de entretenimento dos pacientes/usuários. Uma visita que durou em torno de duas horas e meia, logo fomos para uma praça esperar a chegada do outro GV para partimos ao alojamento.
ILUSTRAÇÃO 5
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Após termos um descanso de quatro horas, retornamos as atividades, inicia-se a discussão das visitas realizadas pela manhã, dessa vez não discutiríamos mais entre nossos NBs, seria uma discussão com todos viventes e facilitadores,
Uma discussão que contou com relato de pelo menos três viventes de cada espaço que foi visitado, no caso ouve relato de três locais, o CAPs do bacuri, Comunidade Terapêutica e o Centro de Atenção Psicossocial Infante Juvenil de Imperatriz.
Terminando os relatos inicia-se uma discussão sobre saúde mental, e os movimentos sócias na saúde. Primeiro foi tratado um pouco do contexto histórico da loucura, de como eram vistas pessoas com doenças mentais, tratados e denominados estes como loucos, envolvendo a questão da idade medieval (Idade das Trevas) e suas grandes mudanças.
Antigamente leprosos eram para ser isolados, juntamente com os que não eram bem vistos pela sociedade, quando ocorria uma superlotação nesses espaços de internatos, muitos eram colocados em embarcações forma de elimina-los, por que certamente não aguentariam a viagem, surgiu nesses tempos de forma intensa as famosas doenças venéreas, psíquicas. Tais doenças eram vistas pelos antigos como possessão demoníaca, não que todos perderam esse conceito, mais é observável esse conceito por maioria de religiosos.
Devido a insanidade mental e ausência da razão, muitos desses sofriam acorrentamento físico para a medicação farmacológica, no século XIX vem se formando as primeiras indústrias farmacêuticas, o palestrante também falou de como era ocorrido o tratamento desumano de 1988, e sobre o campo nazista de 1903, que possuía 200 leitos e cinco mil pacientes, grupos estes marginalizados pela sociedade. Relatou a história do manicômio de Barbacena, onde 60000 mil pessoas foram mortas, causa que até não descobriram quem foi o causador de tal atrocidade, e ninguém foi punido.
Foi explicado um pouco do movimento de negação da psiquiatria, surgimento da lei basária, e o principal criador de ideias para a reforma psiquiátrica Frank Basarias, surge assim algumas redes hospitalares, o movimento é intensificado por familiares de usuários, referente a suas indignações pelo mal tratos que seus entes queridos recebiam.
Terminando-se nossa discussão nos seguintes contextos, como é ocorrido a mercantilização da loucura, a criação do NAISI, sobre internações compulsórias e sua existência atual, comunidades terapêuticas maioria lideradas por religiosos, a questão das drogas psiquioativas, a ética da bioética, e falta de investimento do estado.
13/01/2016
Pela manhã os GVs, visitaram quatros locais, visitamos um Hospital terceirizado e privatizado chamado Oncorradium (Centro de Tratamento de Câncer de Imperatriz), um local que atende vários estados do Brasil, bem estruturado moderno, não atende todos tipos de tratamento, mais possui um bom quadro de atendimentos, recebe pacientes do SUS, e bem organizado e extenso, possui outro centro de atendimento ao lado, atende muitos pacientes, não somente do estado, em questões de estrutura sanitária está de forma excelente, bem climatizado o local, menos a sala de espera um corredor onde senta-se acompanhantes ou usuários para espera . Fomos recepcionados extremamente bem, um rapaz nos apresentou uma parte do hospital, logo veio um senhor apresentar o restante, e por último o médico do local, nos explicou as diretrizes e como e realizado o processo de tratamento e exames.
Os outros GVs foram visitar mais outros três locais em imperatriz também pela manhã, como o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Saúde) E DST AIDS, e logo mais o Hemomar Hemonúcleo de Imperatriz.
Voltando para UFMA, fomos assistir uma palestra sobre o HumanizaSUS, proferida por Benta Lopes, está explicou o que falta no sistema de saúde, o trabalho realizado pela vigilância da saúde, e logo mais o sistema único de saúde, e como age a política de humanização, e como fazer política de humanização.
Segundo está o grande desafio do SUS, é a falta de visibilidade, e a produção de qualidade. Ao termino de sua palestra fomos assistir um filme, para refletirmos sobre humanização. Logo a noite inicia-se um debate sobre os movimentos estudantis, universidade, militância. Todas as essas conversas levaram ao debate de temas como capitalismo, movimentos em geral, coletivos, privatização e terceirização, muitos dos viventes não demonstrava conhecer de tais movimentos, foi uma discussão contida. Teve a contribuição de José Carlos e Taina ambos militantes, alguns dos viventes também eram militantes poucos, mais falaram de qual coletivo faziam parte, uma discursão bastante contributiva para o senso crítico e político de quem se fazia presente, pena que muitos dos viventes se ausentaram da sala nessa roda de debate. Estávamos à espera dos militantes do MST, pena que não se faziam presente, logo mais ocorreu mais uma cultural para encerrar o dia.
14/01/2016
O oitavo dia, inicia-se com a plenária sobre Saúde Indígena, lançou-se uma pergunta reflexiva, qual seria a reação se fosse mandado para ir trabalhar em uma aldeia? Onde era para todos colocar uma palavra em uma folha e explicar o porquê da escolha da palavra relacionando com a pergunta.
Explicou a participação da FUNAI, na saúde indígena em relação as aldeias, a importância de conhecermos suas crenças e culturas. Apresentou um levantamento de quantos povos existem no Brasil, são no total 210 povos, 55 grupos isolados, entre estes falam 170 línguas diferentes. 579 novas terras indígenas. A corrupção ocorrida nas aldeias, e só no maranhão existe 37.072 mil indígenas habitando. Muitas das análises da Professora palestrante são baseadas em experiências vividas por esta em uma aldeia indígena de amarante. Explicou como funciona a questão de partos, cultura e medicina alternativa utilizada por estes.
A tarde fomos a nossa terceira vivência na Secretária Municipal de Saúde. Chegamos já havia iniciado, na sessão estavam discutindo sobre a sexualidade infantil e abuso sexual, lerão a Ata da reunião anterior, reunião sobre o plano das doenças crônicas não transmissíveis, discutiram-se sobre comissões, questão de calendários e etc. O Conselho é formado por Usuários, Gestor, Prestador de Serviços e Trabalhadores da saúde. Segundo eles a secretária não se faz presente no conselho (Reunião).
Logo a Noite foi discutido a questão de opressão religiosa, delineado por José Carlos, foi simplicista, deixou a discussão aberta as viventes, para que estes dissessem o que entendem por opressão religiosa em um âmbito geral. Discutiu-se contexto histórico do surgimento dessas opressãos, termos como opressão, posicionamento, filosofia e sua razão, as religiões de descendência africana e o preconceito impostos sobre está, algumas pessoas estavam com algumas dúvidas e fizeram perguntas, foi uma discussão calma, o pessoal se mostrou disposto a escutar e respeitaram a opinião de cada um, foi um belo processo de desconstrução, reconstrução e construção.
Logo mais teve um levantamento da vivência do dia 13/01/2016 em relação as visitas feitas ao SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Saúde) E DST AIDS, e o Hemomar Hemonúcleo de Imperatriz e Oncorradium. Já havendo feito uma descrição do Ocorradium agora falarei do levantamento feito nas outras unidades de saúde, primeiro relato foi acerca do SAMU, segundo o informante que vivenciou a realidade de tal local, todas unidades do SAMU, possuem prancha de imobilização, algumas de plásticos outras de madeira, possuem moto socorro, para facilitar o acesso ao pré-atendimentos. Há reguladoras no atendimento a telefone, são 4 reguladores no total, segundo funcionários lá é um terreno alugado, os medicamentos fornecidos são controlados por uma técnica, quando chega uma ocorrência tem que fazer um relatório. Toda turma de socorro é responsável em relação aos medicamentos, e geralmente fica dois médicos de plantão, possui almoxarifado, reguladora, operador de rádio, duas salas de descanso, farmácia, sala de expurgo. Para trabalhar na SAMU, tem de fazer um curso de urgência.
Já Hemomar, a estrutura do local é pequena, os exames não são realizados na cidade mais na capital, apesar da pequena estrutura e bem organizadora e higienizado, há uma triagem clinica com a hematologista, atendes cidades circunvizinhas, em relação ao caderno do DST aids, são 1356 pessoas cadastradas, 70 pessoas fazem tratamento, sob na qual 70% são de imperatriz.
15/01/2016
O papel do Graduando Na Sociedade, esse era mais tema de nossa plenária matinal, com objetivo de refletirmos qual deveria ser nossa atuação como graduando ou ser social fora da universidade, analisar e ver como podemos agir como ser modificador, infelizmente no debate fugiram um pouco da temática imposta, e trataram mais da formação acadêmica.
E o que os estudantes precisam aprender para se tornar funcionários competentes na sociedade, a questão de não reter só conhecimento, mais sermos um ser crítico, conhecer nossos direitos e do nosso próximo, e lutar por eles sem afetar ao do próximo.
A tarde fizemos uma oficina de fanzine, nessa ideia usamos ilustrações, recortes de revistas, e frases digitalizadas, para montar uma revista de fanzine, relacionado com o tema que nos foi dado humanização, fizemos alguns recortes e colocamos em uma folha a4, para ser digitalizado conforme a ilustração 6:
ILUSTRAÇÃO 6
Fonte: (Lira, 2016)
Quando todos terminaram a construção da revista de fanzine do Ver-SUS, foi mandando todas as folhas para serem digitalizadas. Logo começamos a construção da bandeira do Ver-SUS, realizada pelo Celso. Podemos observar na ilustração 7, como se deu essa construção.
ILUSTRAÇÃO 7
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Para encerrar o dia, todos fizeram uma camisa para o seu colega que teve menos afinidade no Ver-SUS, a camisa tinha que conter algo que absorvemos ao socializar com este, depois tivemos várias dinâmicas de socialização, e cantamos a música do Ver-SUS, “A Última Oração” da Banda Mais bonita da Cidade, foi um momento especial onde alguns choraram bastante.
16/01/2016
Esse foi o último dia de vivencia logo pela madrugada algo inesperado ocorreu, teve a dinâmicas das marias onde três e meia todos foram acordados e facilitadores leram poesias e histórias de marias que já sofreram tipos de violência, depois voltamos a dormi, logo cedo fomos para a plenária, colocar nossos nomes na bandeira do Ver-SUS, depois teve uma roda de conversa, em relação a visão que tínhamos do SUS antes da vivência e qual temos após esses dias de vivência. Todos apresentaram suas novas visões algumas desconstruídas, outras mantidas e construídas. Perguntara-nos de que forma iriamos contribuir atualmente para a melhoria e fortalecimento do SUS, e todos apresentaram suas propostas, e encerrando perguntara-nos o que achamos do Ver-SUS. Novamente teve mais dinâmicas e fomos nós arrumar para ir à Beira Rio de Imperatriz.
Quase já se pondo o sol fomos a Beira rio para fazer uma confraternização e tirar a foto oficial do Ver-SUS, cantamos músicas com temáticas de militância, dancemos, tiramos várias fotos como na ilustração 8 e 9 pode ser visto a foto de todos segurando a bandeira criada no dia anterior, foram revelados os anjos que foram sorteados desde os primeiros dias do Ver-SUS, e depois cantamos a música do Ver-SUS. Já escuro nos deslocamos novamente ao alojamento, encerrou-se o Ver-SUS com uma cultural onde quase todos participaram, foram momentos lindos e emocionantes.
ILUSTRAÇÃO 8
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
ILUSTRAÇÃO 9
Fonte: (Ver-SUS, 2016)
Consideração Final
O Ver-SUS contribui bastante para minha socialização com outras pessoas, trabalhar em grupo, saber cumprir regras, tarefas e compartilhar coisas, todos agiram coletivamente e em harmonia, teve alimentação, NBs eram divididas as atividades para cada dia, tanto de limpeza, como alimentação, reuniões, criação de relatórios, e atividades de míticas e dinâmicas.
Teve momentos de entretenimento, pode conhecer novas culturas, formas de ideologias, de pensar e se comportar, desconstruí, reconstruí e construí novas ideologias, aprende a me adaptar a vários locais, respeitar diferenças, e me tornei uma pessoa mais sensível e humana.
Me lancei de corpo e alma ao Ver-SUS, e estou eternamente grato por todas as experiências que pode reter em minha individualidade e coletividade, e grato por novos conhecimentos e aprendizados, pretendo em diante retribuir a todos, o que o Ver-SUS me proporcionou vivenciar.
Por patrinutri
Muito bom se relato Marcos, nos permitiu viver esta intensidade que você descreve no VER SUS.
Fiquei pensando que o quanto ver e conhecer o SUS desperta em nós cada vez mais um fazer mais democrático, que mais honra seus princípios da universalidade, integralidade e equidade.
Princípios estes que devem estar todo o tempo presentes em nossas mentes, corações e atitudes seja na gestão, na assitência , seja na formação, no controle social, etc…
Muito bom saber que este movimento segue forte por onde forem, para longe de Imperatriz, em Imperatriz, na RHS, por quem está no VERSUS, porque não é mais estudante e por quem um dia estará no VERSUS.
Que vejamos o SUS com olhos generosos, com reflexão e espírito de fazer cada vez mais e melhor.
Lembrei de uma experi~encia que circulou por aqui através da turma do Professor Fabio Hebert onde ele colocou um desafio aos alunos de Psicologia no espírito Santo para irem nas UBS ver o SUS e relatarem o que viram, acho que você gostaria de conhecer.
https://redehumanizasus.net/92072-a-experiencia-de-compartilhar-experiencias-de-sus
Veja o que os alunos responderam:
https://redehumanizasus.net/category/tags/psicologiaestagiobasicoiisaude
Acho que seria uma boa provocação para os estudantes do VERSUS, não achas?
Grande abraço,
Patrícia