Foi públicado no Site do Governo do Ceará, uma matéria sobre como as troca de informações sobre as Redes de Atenção à Saúde são ricas no fortalecimento das Redes Cegonha e de Urgência e Emergência.
“Ceará e Paraná trocaram experiências na implantação das redes de atenção materno-infantil e às urgências e emergências no seminário “Redes de Atenção à Saúde: construindo juntos um novo amanhã”, que a Secretaria da Saúde do Estado ralizou no dia 02 de Maio, no hotel Plaza Praia Suítes, em Fortaleza. O seminário reunirá gestores e técnicos da Sesa, diretores dos hospitais da rede estadual, dos hospitais polos e estratégicos, diretores das policlínicas regionais e os secretários municipais de Saúde de Fortaleza, Sobral, Barbalha, Juazeiro do Norte, Quixadá e Russas. No Ceará, a Rede de Atenção Materno-infantil, também chamada Rede Cegonha, tem os serviços integrados em 17 redes nas 22 regiões de saúde. É um programa do Ministério da Saúde que tem o objetivo de atender todas as brasileiras pelo SUS, desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida da criança. É uma rede de cuidados que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério e, às crianças, o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis. A proposta da Secretaria da Saúde do Estado é que, após o curso, os municípios elaborem seus planos de cuidado materno-infantil, envolvendo todos os pontos de atenção das redes. A ideia é reforçar a qualidade da atenção à população, desde o acolhimento, com realização de bom atendimento, escuta qualificada e encaminhamento seguro, o que só é possível com a rede funcionando com base na linha do cuidado. Para tanto é necessário que os profissionais de saúde estabeleçam vínculos com as gestantes para acompanhá-las por dentro da rede, de modo que todos sejam responsáveis pelos resultados da gravidez, oferecendo atenção integral de qualidade não apenas do ponto de vista fisiológico, mas também social e emocional. Dados divulgados ainda no ano passado no último boletim da Secretaria da Saúde do Estado mostram sensível redução da mortalidade materna no Ceará em 2014. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) diminuiu em 25,6%, com redução de 82,5 óbitos por 100 mil nascidos vivos em 2013 para 61,2 em 2014. Em números absolutos, o total de óbitos maternos por causas obstétricas em 2014 foi de 124 mortes em 48 municípios. Nos últimos anos esse número foi de 110 óbitos maternos em 2011, 135 em 2012 e, em 2013, de 140. A Rede de Atenção às Urgências da Região Metropolitana de Fortaleza Ampliada foi a primeira implantada no Estado. A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular e integrar os equipamentos de saúde existentes, para ampliar e qualificar o acesso aos usuários em situação de urgência de forma ágil. Entre as redes de atenção prioritárias do Ministério da Saúde, a Rede de Atenção às Urgências foi criada para atender pacientes em quadro agudo, com possibilidade de receber atendimento em todas as portas de entrada dos serviços do Sistema Único de Saúde.” Notícias como essas são importantes para percebemos que as Redes são sim soluções para termos um SUS mais efetivo. A reorganização da Saúde através das redes, traz ganhos para todos, principalmente para que tem necessidade do serviço de saúde. É importante dar visibilidade a essas notícias, já que a população tem direito de saber o que é melhor e poder pautar as melhorias da sua saúde, seja local, regional ou nacional. Relacionado com isso, é importante dizer que os Conselhos de Saúde são os principais meios da população de pautar as melhores estratégias para sua região. Dar visibilidade às benfeitorias das redes, é papel de todos profissional da saúde, para que possamos empoderar nossa população e oferecer mais saúde a todos. AbraSUS Matéria: https://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/16476-ceara-troca-experiencias-sobre-redes-de-atencao-a-saude |
Por Emilia Alves de Sousa
Oi José,
O Brasil, comparado aos países europeus, ainda tem uma taxa de mortalidade infantil elevada, e ver notícia como essa, de redução da mortalidade infantil no Ceará é muito animadora. No Piauí também, a partir de 2010, com a implementação do Acolhimento com Classificação de Risco na atenção básica, em parceria com a Rede Cegonha, Teresina teve uma redução de mortalidade infantil de aproximadamente 25%, o que sem dúvida, revela a melhoria da qualidade do SUS no país.
Compartilho aqui uma publicação na RHS sobre o assunto.
https://redehumanizasus.net/79106-a-implementacao-do-accr-faz-cair-a-mortalidade-materna-e-infantil-em-teresina
AbraSUS!
Emília