Bebês prematuros acomodados em redes nas encubadoras, para ganho de peso.

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O projeto “Redinha” foi planejado e implementado pela equipe de fisioterapeutas da Maternidade Wall Ferraz em Teresina, e pela fisioterapeuta Keila Bandeira.

Inicialmente, a Rede foi usada para a acomodação de um recém-nascido de 32 semanas que nasceu há 8 dias, na Maternidade Dona Evangelina Rosa, principal maternidade da rede Estadual do SUS, em Teresina. Com três dias de nascido, o RN foi transferido para a unidade cinco da Maternidade Wall Ferraz, que fica num bairro periférico da cidade. Chegou sem pegar no peito,  e muito “arrastado.”  “Na rede ele relaxa tanto que chega esticar os bracinhos parecendo se espreguiçar… já ganhou peso e está evoluindo bem”, relatou a Enfermeira Mércia Cassandra, Diretora da Maternidade.

A iniciativa da acomodação de crianças em rede no berço, para ajudar no tratamento, já vem sendo implementada no Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina, desde 2004, uma ação do Grupo de Trabalho de Humanização do hospital, e que tem feito a diferença no acolhimento das crianças, sobretudo, aquelas que possuem a cultura de dormir em rede.