POTENCIALIZAR O SUS A PARTIR DE UMA DIALÉTICA COM A POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS

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O grupo de educação permanente Diminuir para Somar surgir após inúmeros diálogos entre os coordenadores em proporcionar melhor oferta de cuidado aos usuários de CAPS e CREAS da Cidade de Cláudio (MG) https://www.claudio.mg.gov.br/portal/cidade/12/Cidade , visto que se percebia um desengate na transferência dos profissionais da rede intersetorial junto aos usuários dos serviços que fazem uso persistente e prejudicial de drogas, criando protocolos burocráticos para a oferta de cuidado a estes usuários, tão logo tirando as possibilidades de criar um SUS mais vivo e humanizado, fazendo negativas à universalidade, equidade e integralidade.

Surge então o grupo como aposta para possibilitar que os bons encontros destes usuários ocorram junto aos profissionais de saúde.

O intento principal era sob a ótica do desejo, do afeto, do acolhimento aos estigmas, sobre os atravessamentos pessoais no fazer profissional e a política de redução de danos como aposta de cuidado e o SUS como estratégia de acesso para promoção de cuidado junto às outras política públicas.

Os membros do grupo eram da rede municipal intersetorial, educação, esporte, assistência social, câmara municipal e outras instituições, sendo um grupo aberto, aonde era possível refletir e resignificar juntos as dificuldades que atravessam o fazer profissional e das possibilidades de se construir redes de afeto para acolher os profissionais: democracia viva.

O conceito de saúde se ampliava, para além dos direitos humanos e cidadania, visto que os usuários de drogas, por vezes, são atravessados por diversas vulnerabilidades, carecendo que um diálogo interdisciplinar, pudesse criar possibilidades transdisciplinares, podendo ser possível percebermos o modo como visualizamos o usuário de drogas na rede.

Nos encontros foi possível observar nossos olhares estigmatizantes e de enclausuramento, excluindo a construção subjetiva que respeitem a possibilidade do uso de drogas. Deste modo, entediamos que havia necessidade de analisar e repensar as Políticas Públicas junto à questão cultural e subjetiva trazidas por cada membro, sempre apostando na lógica do acolhimento e da rede viva.

Os processos de acolhimento nos deslocava a pensar o quanto que a nossa identidade profissional do saber, vinculado à ciência, não permitia que o saber do usuário, inclusive sobre si mesmo pudesse aparecer, reconhecendo o papel ativo do usuário.

1)    Como surgiu o grupo; OBSERVAÇÃO; DESENGATE NA TRANSFERÊNCIA ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E PESSOAS QUE FAZEM USO ABUSIVO E PREJUDICIAL DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS.

2)    Quem eram os membros; PESSOAS COM DESEJO

3)    Qual a proposta da educação permanente; A LÓGICA DE UM GRUPO AFETIVO, A PARTIR DA LÓGICA DO ACOLHIMENTO, AONDE OS ATRAVESSAMENTOS DO FAZER PROFISSIONAL APARECESSEM E ASSIM CRIAR PERSPECTIVAS DE CUIDADO QUE POSSIBILITASSEM UM MOVIMENTO DE PARTIR DA LÓGICA DO NÃO SABER, PARA QUE O USUÁRIO POSSA APARECER E DAÍ CONSTRUIR POSSBILIDADES DO FAZER COM, CRIANDO ENTÃO PONTES DE ACESSO AOS USUÁRIOS, CRIANDO ENTÃO REDES AFETIVAS DE CUIDADO.

4)    O que foi possível vislumbrar e refletir;

O GRUPO OPERAVA POR UMA LÓGICA DE DEMOCRACIA VIVA, CONSIDERANDO AS SUBJETIVIDADES DOS PROFISSIONAIS, OFERTANDO ESPAÇOS DE RESSIGNIFICAÇÃO PARA QUE ENTÃO ISSO SE REDOBRASSE SOBRE OS USUÁRIOS E DO FAZER COM ELES.

REDE; DEMOCRACIA VIVA; TRABALHO VIVO; REDE VIVA; APOSTA; DESEJO; HUMANIZAÇÃO PARA O CUIDADO.