Resenha do filme Sicko
O filme Sicko – SOS saúde, fala sobre situações reais de saúde através das quais compara a situação da saúde americana com a de alguns países como Canadá, Inglaterra e França. Com isto o filme pretende transmitir e mostrar ao telespectador como nos EUA, as empresas de saúde, apesar de lucrarem muito bem, ainda sim não cobrem pouca parte dos atendimentos que grande parte da população necessita, e quando cobrem, visa apenas o lucro. O filme mostra vários casos de famílias dos EUA que mesmo tendo seus planos de saúde pagos devidamente, não tem suas despesas pagas pelas empresas, nem o direito aos medicamentos de que precisam, e até exames que poderiam ajudar bastante. Em alguns casos apresentados no filme, as pessoas doentes chegavam a falecer, por que tiveram o atendimento das empresas de saúde negado, em alguns casos por preconceito, pela cor da pele e também por causa de sua classe social. Algumas delas, em depoimentos, confessavam que as empresas prometiam aumento se elas negassem o plano de saúde, por que o mais importante para a empresa era lucrar, e quanto mais pessoas doentes, mais eles gastavam e menor era o lucro. O repórter foi até os países da Inglaterra, Canadá e França e, entrevistou algumas pessoas nos hospitais e perguntou quanto elas pagavam por cirurgias ou para ficar internadas no hospital, ele se surpreendeu quando elas falavam que era totalmente gratuito, e, além disso, elas contavam que o plano de saúde era muito bom e todas as pessoas tinham direito, e ficou mais surpreso ainda quando ele estava entrevistando pessoas no hospital da França e encontrou um caixa, entretanto, ele pensou que as pessoas que ele entrevistou estavam mentindo, logo após, ele foi perguntar ao homem do caixa o porquê daquele caixa lá se era tudo gratuito, então ele respondeu: “porque nós damos dinheiro para as pessoas recém-saídas daqui para que elas possam pegar um ônibus para voltarem para casa e até fazerem um lanche, diferentemente dos EUA, que é totalmente ao contrário, tudo é pago e exageradamente caro”.
Por patrinutri
Um dos filmes a que me refiro é o estrelado pelo Denzel Washington "Um ato de Coragem" onde ele é John Quincy Archibald, um pai e marido cujo filho é diagnosticado com um cardiomegalia e descobre que não pode receber um transplante, pois o seu seguro de saúde (do tipo HMO) não cobre a condição. Archibald decide então tomar um os pacientes de um hospital como reféns até que o hospital coloque o nome de seu filho na lista dos recipientes de órgãos.
Não que iremos incitar este tipo de atitude extrema, mas que é plenamente possível diante de tal grau de exclusão de um sistema de saúde privado.
Grande abraço,
Patrícia S C Silva