IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

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catia martins 15/03/2010

 

Nos dias 11 e 12 de março ocorreu aqui em Brasília o XI Colegiado de Coordenadores de Saúde Mental para discutir, dentre outras questões, a tão esperada IV Conferência Nacional de Saúde Mental – INTERSETORIAL com o tema principal “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”.

A Conferência acontecerá nos dias 27 e 30 de junho, em Brasília e deverá ser antecedida por etapas municipais e/ou regionais (de 08 de março a 15 de abril) e etapas estaduais (de 26 de abril a 23 de maio). São três grandes eixos:

Eixo I: Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais (financiamento, recursos humanos, modelo de gestão e protagonismo social)
Eixo II: Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais
Eixo III: Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial

Dois pontos que não posso deixar de ressaltar e que foram discutidos no Colegiado são: a IV CNSM tem como meta ser intersetorial, ampliar o debate para além das fronteiras estabelecidas e incluir diversos parceiros nessa discussão. E o segundo ponto, é que a IV CNSM pretende também avaliar e refletir sobre os desafios enfrentados na produção do cuidado em saúde mental no cotidiano dos serviços substitutivos.

Mais informações podem ser obtidas no endereço do CNS:
https://conselho.saude.gov.br/web_saudemental/index.html

Há um email para tirar dúvidas:
[email protected]

 

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1 Comentário

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Por catia martins

 

Olá pessoal,
 
Participo da Rede há algum tempo e desde o início de 2010 componho o NT/PNH/MS.
 
Fui no Colegiado de Coordenadores representando a PNH e fiz o post – rápido e seco! – no intuito de agilizar as informações e disparar essa conversa.
 
Bom, a IV Conferência busca contemplar as dimensões (inseparáveis para nós dessa REDE): 
EIXO I – POLÍTICA,
EIXO II – CUIDADO
e EIXO III INTERSETORIALIDADE.
 
Entre os participantes e a organização da Conferência ficou ‘acordado’ a importância de implicar todos os atores nesse processo histórico (são quase DEZ ANOS de espera!). Os gestores precisam ser protagonistas nas conferências locais/regionais e estaduais seja viabilizando as etapas, seja ampliando e politizando as discussões.
 
Outro ponto de discussão é que a IV Conferência acontecerá num ano de eleições trazendo a todos nós muitos desafios e dificuldades, mas também a aposta nos processos democráticos.
 
Por fim, a INTERSETORIALIDADE, marca dessa IV Conferência. Desde a organização, além do MS, há participantes do CONASS, CONASSEMS, Federação Brasileira das Ass. de Síndrome de DOWN, CNS, Federação Nacional dos Farmacêuticos, representante da Saúde Indígena, Conselho Federal dos Psicólogos, Ass. Brasileira de Enfermagem, Ass. Brasileira dos TO, Ass. Brasileira de Alzheimer e Doenças Similares, Ass. Brasileira de Autismo, Federação Nacional dos AS, Conselho Nac. de Assistência Social, ABRASCO, Mov. Da Luta Antimanicomial, Rede Internúcleos da Luta Antimanicomial, Fórum Nac. de Saúde Mental Infantil – Juvenil, Mov. Nacional dos Meninos e Meninas de Rua, Redução de Danos, Ass. Brasileira de Psiquiatria, Ass. Brasileira de Magistrados e Promotores de Justiça da Infância e Juventude, Sec. De Direitos Humanos da Presidência da República, Ministério da Cultura, Ministério da Justiça, Ministério da Educação, Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria Nac. de Economia Solidária e Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Espero não ter esquecido ninguém!
 
A aposta na INTERSETORIALIDADE é ampliar as discussões da Saúde Mental para além das fronteiras até então estabelecidas, agregar parceiros diversos na luta pelo direito à saúde. O tema “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios” traz esse convite!
 
Nas discussões lá no Colegiado fiquei com um texto martelando em minha cabeça, um texto que adoro do Peter Pal Pelbart, sobre a luta pelo DIREITO DE DELIRAR EM PRAÇA PÚBLICA… Pena que não o tenho aqui para citá-lo na integra. Talvez esse momento seja um degrau a mais na luta pela inclusão de toda a diversidade humana – crianças, adolescentes, moradores de rua, quem abusa de álcool e outras drogas, índios, presidiários e etc etc e etc. ora mais ora menos loucos – nos espaços públicos, na CIDADE. E o espaço da praça, da cidade é necessariamente de todo mundo, de todos nós, é INTERSETORIAL. Talvez seja excesso de otimismo meu, mas este pode ser mais um momento desses de produção de espaços e mundos em que a diversidade humana não mais seja trancafiada em grades e outras tantas formas de encarceramento….
 
Temos nessa REDE pessoas de diversas regiões do país e fica aqui o convite para participar das discussões e mobilizar os demais atores.
 
Vou discutir algumas coisas com o Dário e volto depois com mais informações.
 
Um abraço, Catia