Acadêmicos Médicos realizam Ação de Educação em Saúde sobre prevenção da retinopatia diabética.

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Acadêmicos Médicos realizam Ação de Educação em Saúde sobre prevenção da retinopatia diabética, em ESF de SP.

Bárbara Viana Fritzen Carvalho
Gabriel de Lima Corral

Introdução: A retinopatia é uma das complicações mais comuns do Diabetes Mellitus, estando presente em muitos usuários do SUS diabéticos, fazendo-se necessária a conscientização das pessoas da comunidade que reside no território ligado à Estratégia Saúde da Família (ESF), sobre os fatores de risco e prevenção de complicações da doença.
Objetivo: Conscientizar usuários do SUS que residem no território de uma ESF, no interior de SP, sobre os fatores de risco, prevenção e diagnóstico da retinopatia diabética.
Descrição da Atividade:
Nós, Acadêmicos da Graduação em Medicina, na Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), no campus de Presidente Prudente, somos inseridos como membros das Equipes Interprofissionais, em 07 ESFs, localizadas no Município, graças a uma parceria Academia/Serviço firmada entre a Universidade e a Secretaria Municipal de Saúde.
As Facilotadoras do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP/FAMEPP/UNOESTE) utilizam a Metodologia Ativa da Problematização, para esrimular a criação de Planos de Ação, com foco na Política Nacional de Promoção à Saúde. Um dos Planos de Criação de Ambientes Saudáveis, criado por nós, esteve relacionado à Prevenção da Retinopatia Diabética.
Previamente à realização da Ação de “Empowerment Comunitário”, nós preparamos materiais educativos sobre a retinopatia no Diabetes mellitus e sobre a prevenção de complicações relacionadas com essa enfermidade. Realizamos a apresentação sobre o tema de maneira que os participantes compreendessem o assunto, de forma resumida, explicando sobre como essa complicação é recorrente. Também falamos sobre a necessidade do cuidado constante e do monitoramento da doença. Explicamos sobre a retinopatia estar presente, tanto no diabetes do tipo 1 quanto no diabetes do tipo 2, sendo esta, a maior causa de cegueira adquirida (BOSCO et al, 2005). Explicamos também aos usuários do SUS, sobre a importância das consultas oftalmológicas regulares para a prevenção da complicação e de como ocorre o controle dos fatores de risco, tais como, dos níveis de colesterol, glicose e da pressão arterial elevados (BOELTER et al, 2003). Ao final da apresentação esclarecemos as dúvidas de alguns usuários do SUS sobre o assunto.
Conclusão: A apresentação trouxe informações confiáveis para vários clientes e esclareceu as dúvidas que as pessoas presentes tinham, sobre a retinopatia diabética. Nós, futuros médicos, conseguimos conscientizar as pessoas presentes sobre a importância dessa complicação, além de criarmos vínculos de respeito e de confiança, com as pessoas da comunidade local. A ação beneficiou a nossa formação, pois mobilizou nossos conhecimentos, habilidades e atitudes, na Ação de Educação em Saúde sobre como a Doença Crônica Não Transmissível (DCNT) pode levar à cegueira. Percebi que muitos usuários do SUS não sabem da importância de controlar a diabetes, desconhecendo os fatores de risco associados a esta doença silenciosa que pode trazer graves consequências para o seu bem estar biopsicossocial.
A Facilitadora utilizou o “Arco de Maguerez”, após a ação de “Empoderamento da Comunidade”, para estimular a reflexão-na-ação.
Entendi que a A Estratégia Saúde da Família (ESF), desempenha um papel fundamental no enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).
A ESF tem o objetivo de oferecer uma atenção integral à saúde, com foco na promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos usiários do SUS.
A Facilitadora complementou, explicando que maioria dos óbitos por DCNTs estão ligados às doenças do aparelho circulatório, ao câncer, ao diabetes e às doenças respiratórias crônicas. Entendi que existem fatores de risco modificáveis, tais como: o tabagismo, o consumo nocivo de bebida alcoólica, a inatividade física e a alimentação inadequada, que podem ser alvo de ações educativas, pelos Profissionais de Saúde do nosso município, para mudar essa situação.
Os participantes consideraram como positiva a ação de Educação em Saúde, realizada na área adscrita à ESF, no interior de SP.

Referências:

1- BOSCO, Adriana; LERÁRIO, Antonio Carlos; SORIANO, Danilo; SANTOS, Rosa Ferreira dos; MASSOTE, Píndaro; GALVÃO, Daniela; FRANCO, Ana Cristina H. M.; PURISCH, Saulo; FERREIRA, Antônio Rodrigues. Retinopatia Diabética. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 49, n. 1, p. 2, abr. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/cKy7w6RMzN64YMvbzngZRtg/abstract/?lang=pt. Acesso em 12 mai. 2023.

2- BOELTER, Maria Cristina; AZEVEDO, Mirela Jobim de; GROSS, Jorge Luiz; LAVINSKY, Jacó. Fatores de risco para retinopatia diabética. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 66, n. 1, p. 2, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/zy3tXxWQwhZTRWxw7wZLZsk/abstract/?lang=pt#ModalTutors. Acesso em 12 mai. 2023.