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Aos cegos nada falta

Sai o livro de Virgínia Kastrup e Laura Pozzana sobre a experiência existencial dos cegos. Trata-se de uma narrativa que evidencia a singularidade da existência a partir de uma vivência não marcada pela falta, como seria o esperado por nossa tendência em considerar o sujeito “normal” como a medida de todas as coisas. A falta […]

HUMANIZA SUS

Desde pequena compareço a consultas e cuidados médicos, dentistas, algumas vezes em nutricionistas… Sempre aprendi que todos eram os detentores do conhecimento e eu precisava apenas ouvi-los e seguir a risca o que me diziam. Algumas vezes deparei com emergências que me deram diagnósticos prontos: “Ah isso é virose”. Mas era inevitável a pergunta: Se […]

GESTÃO DO TRABALHO EM SAÚDE

A criação da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH), fruto de uma luta política dos anos 1990, que configurou uma pauta ampla, com debates polêmicos à época, espalhou-se por todo o país em oficinas que terminaram por embasar, com documentos e propostas concretas, o ciclo atual de reformas nessa área, com a participação dos […]

O Papel da Atenção Primária à Saúde.

O conceito de Atenção Primária à Saúde (APS), o seu papel na construção do SUS, seus princípios e sua importância para a eficiência e efetividade dos sistemas de saúde, bem como destaca alguns desafios para o seu fortalecimento. Apresenta com destaque o papel da APS na conformação das redes de atenção à saúde e na […]

MODELOS DE ATENÇÃO

Modelos de atenção Este modelo piramidal, de base alargada, densa, em razão de a atenção primária ser a principal porta de entrada do sistema e responsável pela resolução da maioria da necessidade de saúde da população, deve ser estruturada qualitativamente, com fixação de metas e a atribuição de garantir o acesso do usuário ou o […]

REDES DE ATENÇÃO; uma prática necessária.

O Sistema Único de Saúde é uma concepção vitoriosa, cuja implantação nas duas décadas passadas exigiu sério compromisso dos gestores, trabalhadores e usuários do SUS. O progresso notável até aqui alcançado, todavia, permanece a nos lembrar do que ainda temos por fazer. Um desses grandes desafios são as redes integrais de atenção em saúde com […]

REGULAÇÃO; um sistema em formatação?

A Constituição de 1988 criou o Sistema Único de Saúde – SUS. “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. A atividade de Regulação da Atenção à Saúde, explicitada nas diretrizes de Universalidade, Integralidade e Equidade da Atenção, consiste em uma organização de estruturas, tecnologias e ações dirigidas aos prestadores – públicos e […]

APOIO MATRICIAL e INSTITUCIONAL; analisando suas construções.

O Apoio Matricial é metodologia de trabalho, um conjunto de conceitos sobre o “como fazer” o trabalho interprofissional, tanto em equipes quanto em redes de atenção à saúde (exercício da função apoio), em cogestão, de maneira compartilhada. A metodologia do Apoio Matricial começou a ser utilizada no SUS/Campinas nos primeiros anos da década de noventa […]

COGESTÃO, um sonho de muitos, realidade de poucos?

Colegiados Gestores de Hospital, de Distritos Sanitários e Secretarias de Saúde – Compostos por coordenadores de áreas/setores, gerentes (dos diferentes níveis da aten- ção), secretário de saúde, diretores e, no caso do hospital, todos os coordenadores das unidades de produção. Dentre outras, tem como atribuições: elaborar o Projeto Diretor do Distrito/Secretaria/Hospital; constituir-se como espaço de […]

ATENÇÃO ESPECIALIZADA; como aplicar o conceito?

Os limites entre a atenção especializada e a atenção básica, entretanto, não são precisos, mesmo porque a abrangência da atenção básica depende de definições políticas, adotadas em função das circunstâncias sociais e econômicas conjunturais. A circunscrição das áreas de responsabilidade de uma e de outra se dá, atualmente, de forma muito heterogênea, determinada por diferentes lógicas. A […]