Estudantes do Curso Médico mostram fragilidades no auto-cuidado masculino. Novembro Azul.

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Acadêmicos do Curso Médico da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) são estimulados, pela Metodologia Ativa da Problematização, a criar Planos de Ação, de acordo com a Epidemiologia em Saúde, nos territórios das Estratégias Saúde da Família (ESFs), nas quais são inseridos desde o primeiro termo da Graduação, como membros das Equipes Interdisciplinares. Um dos Planos de Ação estimulado pelos Facilitadores esteve relacionado à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.


Acadêmicos explicaram os participantes que, no Brasil, quase 40% dos homens até 39 anos e 20% daqueles com mais de 40 só vão ao médico quando  se sentem mal. Boa parte deles não tem ideia de como anda o coração nem faz exames cardiológicos. Explicaram que pelo menos um terço enxerga no bem-estar mental o principal desafio para ter mais saúde hoje.
Estudantes, após a ação, refletiram sobre a Roda de Conversa organizada com Trabalhadores da UNOESTE. Facilitadores utilizaram o Arco de Maguerez para estimularem a reflexão na ação.
A dificuldade de aderir a um estilo de vida equilibrado e a falta da devida atenção em relação à prevenção cardiovascular foram considerados como fatores preocupantes relacionados à Saúde do Homem. Estudantes, após a busca em fontes específicas, consideraram que quase a metade dos homens do estudo está acima do peso e parcela considerável declara ter hipertensão  e colesterol alto, Facilitadores consideraram que, apesar de os homens estarem cientes dos principais fatores de risco e sintomas de problemas cardíacos, só a metade expressam que procurariam imediatamente o médico diante de sinais como dor no peito.
Estudos foram citados pelos acadêmicos que indicaram que  preço da consulta e a falta de disponibilidade nos postos de saúde são os principais obstáculos apontados nesse sentido. Acadêmicos também referiram que praticamente um quarto da amostra assume substituir com certa frequência uma consulta médica por buscas na internet.
Facilitadores consideraram que cotidianamente alguns hábitos masculinos deixam a desejar. Pesquisas foram citadas, pelas quais se pôde perceber que quase 80% do público masculino refere exceder-se regularmente em açúcar, sal ou gordura. E só 35% se exercita pelo menos três vezes por semana, como recomenda a Organização Mundial da Saúde.
Estudantes mostraram aos participantes que tudo conspira para o aumento estimado de 250% no número de mortes por doença cardiovascular nos próximos 20 anos.
Os participantes consideraram como positiva a Ação de Educação em Saúde desenvolvida no território da ESF.
 

Referências:

Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://saude.abril.com.br/medicina/pesquisa-mostra-onde-os-homens-pisam-na-bola-com-a-saude/amp/&ved=2ahUKEwj_rMm4q_nlAhWlDrkGHcR4Be0QFjABegQIAxAB&usg=AOvVaw1651kfNOfvqvOyUGHCxj7K&ampcf=1
Consulta em 20 11 2019 às 14h 30min.