Estudantes médicos refletem sobre o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, na UNOESTE/PP

13 votos

Estudantes médicos refletem sobre o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, na UNOESTE/PP.

No dia 1º de dezembro, em todos os anos, lembramos o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Esta data é muito importante e os futuros Profissionais de Saúde precisam entender que ela pode ser uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV, além de melhorar o entendimento das pessoas da comunidade em relação ao vírus, como sendo um problema de saúde pública em nível global.
O Programa de Aproximação Progressiva à Prática da Universidade do Oeste Paulista, (PAPP/FAMEPP/UNOESTE), no campus de Presidente Prudente, insere os estudantes da Graduação em Medicina, desde o termo 1 do Curso, em oito Estratégias Saúde da Família (ESFs), localizadas nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado, no interior de SP.
Os Facilitadores utilizam a Metodologia Ativa da Problematização para estimular a construção de Planos de Ação, de acordo com a Epidemiologia local, alicerçados nas Necessidades de Saúde das pessoas que residem nos territórios ligados às ESFs.
Um dos Planos de Ação realizados na ESF Morada do Sol, em Presidente Prudente, esteve relacionado à detecção precoce do HIV, além das demais ISTs, Sífilis e Hepatite B, por meio de testes rápidos realizados nas Unidades de Saúde.
As lideranças locais foram envolvidas para convidarem a população para a realização dos testes.
A Facilitadora utilizou o Arco de Maguerez para estimular Reflexão na Ação, após a realização do Atividade de Promoção à Saúde.
Estudantes consideraram que o “UNAids”, um programa de combate ao HIV e à aids, da Organização das Nações Unidas (ONU) sediado em Genebra, contatou que a pandemia de covid-19 está minando a reação à aids em muitos locais, e que os serviços para pessoas que usam remédios contra HIV sofreram transtornos em 65% dos 130 países pesquisados.
A professora complementou que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 37,7 milhões de pessoas conviviam com o HIV no final de 2020, mais de dois terços delas na África.
Os acadêmicos também consideraram que as informações sobre HIV, para a população, precisam ser disseminadas em linguagem atualizada, clara, acessível, com foco em jovens que acabaram de receber diagnóstico positivo para o HIV, o vírus da imunodeficiência humana.
A Docente complementou que o objetivo de ações de Criação de Ambientes Saudáveis, com foco na Educação em Saúde e no “Empowerment Comunitário” é mostrar que o tratamento, quando iniciado precocemente e seguido de forma adequada garante melhor qualidade de vida às pessoas. Estudantes explicaram que estudos científicos já comprovaram que a adesão ao tratamento antirretroviral leva as pessoas vivendo com HIV à redução da carga viral no organismo, alcançando um nível chamado de “indetectável”. Com a carga viral indetectável, o HIV deixa de ser transmitido a outras pessoas, (conhecido pela expressão “indetectável = intransmissível”), o que coloca o tratamento antirretroviral como um dos diversos métodos da Prevenção Combinada.
Os participantes consideraram como positiva a execução do Plano de Ação com foco na Política Nacional de DST/AIDs, do Ministério da Saúde.

Referências:
ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE DST/AIDS SOB A PERSPECTIVA DO MODELO DE COALIZÕES DE DEFESA
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/analise-da-politica-nacional-de-dstaids-sob-a-perspectiva-do-modelo-de-coalizoes-de-defesa/17907&ved=2ahUKEwiCla73tMP0AhWFppUCHeKGCO4QFnoECDQQAQ&usg=AOvVaw2ucwA6Rahg5EM0FjbpbWsY
Acesso em 01 12 2021, às 17h 11min.