Flexeiras/AL: Ambiência e Fluxograma Descritor na Humanização- Curso apoiadores da PNH -turma 1.2019

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Curso de Apoiadores da Política Nacional de Humanização (PNH)

Turma : 1 Município – Flexeiras

Tutores: Luzia Maria da Guia Malta Prata e Vera Cristina Gomes Calado

Data: 04-08-1019

Aluna: Luciana Silva Brito

  Estes relatos fazem parte das atividades propostas no Curso de Apoiadores da PNH – turma 1.2019 – Alagoas.     

        Segundo a biblioteca virtual em saúde, a Ambiência na saúde compreende o espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar em sintonia com um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana. Essa compreensão de ambiência como diretriz da Política Nacional de Humanização é norteada por três eixos principais: o espaço que visa a confortabilidade; o espaço como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e a ambiência como espaço de encontros entre os sujeitos (Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde).

      A ambiência pode interferir nos processos de trabalho à medida que no processo de saúde a confortabilidade favorece a privacidade e individualidade dos usuários e trabalhadores que usam o espaço, contribuindo no processo de produção de saúde e de espaços saudáveis. Sem isto, o processo de trabalho fica prejudicado e não pode ser plenamente desenvolvido. Também o espaço entendido como facilitador do processo de trabalho representa uma maneira de contribuir para a realização do trabalho e atendimento aos usuários de forma mais ágil e segura. Como um espaço de encontro entre sujeitos, se constitui no caminho para uma transformação, proporcionando a criação de espaços coletivos para discussão e decisão sobre as intervenções no espaço físico dos serviços de saúde.

          Partindo para o segundo eixo solicitado pela atividade, a ferramenta Fluxograma Descritor apresentada pelo professor Túlio Franco, podemos compreender que como ferramenta o fluxograma é meio para obter a narrativa do que as pessoas fazem, sua vivencia no cotidiano, entre equipe, na relação com a gestão, com usuários e com a comunidade, possibilitando a análise do processo de trabalho e o processo de autoanalise, porque quando se fala do processo de trabalho também está se falando de si mesmo, inserido no processo de trabalho e no contexto que trabalha. Esta ferramenta pode contribuir para definição das linhas de cuidado a medida que, conforme explicação no vídeo, como um processo de autoanalise, é narrativa que possibilita a análise do processo de trabalho, tendo sempre o objetivo de melhorar os serviços de saúde.

              Esse processo de auto analise pode muitas vezes romper com posturas que incomodam a própria equipe e ao usuário e construir outras possibilidades de organização do processo de trabalho. Um aspecto importante é que o fluxograma deve ser elaborado centrado no usuário, no percurso que ele faz para o atendimento de suas necessidades. O usuário funciona como alguém que esta guiando a equipe, dizendo o caminho que deve ser feito para elaborar o fluxograma, na resolução de suas necessidades. Isso é feito com a própria equipe que está inserida naquele processo de trabalho. É a memória da equipe que vai trazer as narrativas, as possibilidades no cotidiano.