Humanização e Formação em Saúde: Mestrado Profissional em Ensino na Saúde
Iniciamos no dia 05 de agosto mais uma turma da disciplina “Humanização e Formação em Saúde”, no Mestrado Profissional em Ensino na Saúde, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas.
Temos profissionais de diferentes áreas da saúde que atuam na atenção, gestão e ensino.
Apesar de todo contexto difícil, devido à pandemia e questões políticas, continuamos na luta na melhoria das práticas de saúde.
Após uma breve apresentação sobre a proposta da disciplina, explicações e negociações, as pessoas se apresentaram (quem somos? o que necessitamos e desejamos com essa disciplina?).
Depois foi feita uma nuvem de palavras respondendo à questão: O que é humanização da saúde? Vários termos apareceram, apontando a polissemia presente.
Em seguida foi feito o convite para que as pessoas participantes conhecessem, explorassem e interagissem aqui na Rede HumanizaSUS.
Na sequência, em pequenos grupos, vão conversar sobre alguns temas, que serão sistematizados, apresentados e debatidos no nosso próximo encontro:
– Principais dificuldades/desafios enfrentados pelo SUS (pode ser no local onde vcs trabalham ou utilizam).
– Como elas podem ser superadas?
– Quem são as pessoas responsáveis?
– Como a humanização da saúde pode colaborar nessas superações?
Seguimos juntes nessa Luta em prol da Vida!
9 Comentários
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Por Adiene Manso
Sou Adiene Manso, Enfermeira e estou cursando a discipçina de Humanização e Formação em Saúde do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da UFAL.
O ensino na saúde é uma das questões centrais para a transformação das práticas profissionais, pois favorece intervenções capazes de aproximar-se das necessidades da população e da realidade sanitária na qual o profissional está inserido.
A minha experiência na aula realizada no dia 05 me fez refletir um pouco mais nos desafios e nas dificuldades do SUS mas também me fez refletir como supera-los, e como a humanização é fundamental nesse momento. Como foi dito por um colega de turma; “simples atitudes geram grandes superações”.
E esse está sendo só o início, creio que a disciplina tem muito a me oferecer.
E os conhecimentos adquiridos serão de extrema importância para minha vida, seja ela acadêmica ou profissional.
A Formação em Saúde é um ato de resistir a um sistema que impõe inverdades a respeito do que é o SUS. Os discursos e praticas violentas são infindáveis, implicando a todos nós uma solução e um debate politico radical sobre os problemas na gestão em Saúde, que são elementos produtores e legitimadores das práticas de violências, violações de direitos e fragilização dos serviços públicos. Na minha experiência a aula realizada no dia 05 reafirmou a importância de conhecer essas práticas com propriedade para desenvolver uma atuação embasada nos Direitos Humanos e Sociais. Espero que ao final da Disciplina seja possível da continuidade a pesquisa e que todos os conhecimentos adquiridos sejam transformados em ações e reflexões principalmente na rede de apoio as pessoas com deficiência que vem sendo prejudicada pelo pseudoassistencialismo.
ASS: Mauricia Oliveira, Psicóloga, Ativista na Luta pelos direitos da Pessoa em Situação de Deficiência, cursando o Mestrado Profissional em Humanização e Formação em Saúde pela Ufal.
Uma rede de saúde mais humanizada é um dever de todos, tanto pra o colaborador quanto para o usuário do serviço, é de extrema importância que ambas as partes sejam empoderadas de seus diretos e deveres perante o SUS, para que assim o nosso Sistema Único de Saúde possa externar na melhor forma todo seu potencial junto a população como um todo. No dia 05 de agosto nosso primeiro encontro na disciplina “Humanização e formação em Saúde” do curso de Mestrado Profissional em Esina na Saúde, foi marcado pela partilha de conhecimentos, de diferentes profissionais com áreas de atuação distintas com um só objetivo, refletir sobre um SUS mais humanizado. Sou Jônathan Oliveira Machado, Profissional de Educação Física e graduando em Fisioterapia, atuo como técnico no CAPS AD III EVERALDO MOREIRA – Centro de Atenção psicossocial, na rede de saúde mental de Maceió-AL.
Sou Fisioterapeuta e membro da Comissão de Humanização do Hospital Universitário de Alagoas e Professora da Faculdade Pitágoras de Maceió. Falar sobre Humanização inclui a participação de todas as esferas (usuários, profissionais e gestão).Ser conhecedor dos princípios e diretrizes do SUS, ser acolhedor, empático e igualitário faz o homem exercer o seu papel em humanizar (tornar digno, autonômico, respeitoso), pondo em prática, em sua essência, o que esta palavra significa. Estudar essa disciplina em Ensino em Saúde nos torna mais ainda multiplicadores desse processo que tem passado por evolução e percalços.
Por yasmin cardoso
Oi pessoal, sou Yasmin e diferente dos relatos aqui, sou recém formada e não atuo no SUS (ainda heeh). Tenho a experiência de conhecer a realidade do SUS a partir de um projeto de extensão, o VER-SUS. Vou escrever um pouco dessa experiência num dos posts por aqui 🙂 Nele, temos a vivência durante 15 dias na realidade do SUS, passando pelos três níveis de atenção e a Rede Psicossocial. O curso é promovido pela Rede Unida e as Universidades parceiras, que submetem ao edital, que planeja, organiza e executa todo o encontro. A partir do VER-SUS de 2016, minha visão modificou um pouco do que é o SUS, o quanto ele é tão complexo e principalmente o quanto existem estudantes de diferentes espaços que ainda o defendem/constroem, desde a formação. Acredito que nesse momento, participando da disciplina como aluna especial, poderei aprender ainda mais com a experiência de todos vocês 🙂 estou bastante empolgada, apesar desses tempos remotos que dificultam nossa interação mais de perto 🙂
Por Pri Rosendo
A humanização na saúde é fundamental, principalmente na rede pública, para assim possibilitar o fortalecimento da qualidade dos serviços ofertados, a consolidação da relação da entre profissionais/pacientes/usuários e facilitar o cuidado integral, entendendo que os desafios são diários. Pois, é importante que os profissionais atuem com a capacidade de respeitar, entender e ouvir as dificuldades do paciente/usuário, havendo uma relação mútua. Acredito que a disciplina de Humanização e Formação em Saúde permitirá aos envolvidos troca de experiências e informações entre os alunos e o professor Sérgio. Meu nome é Priscila, sou assistente social, trabalho no SUS há mais de 10 anos na Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL), sou supervisora de estágio curricular, possuo especialização em Gestão em Política de Assistência Social com Ênfase no SUAS, sou pós-graduanda em Gestão em Saúde Pública e tenho interesse em ingressar no mestrado profissional em Ensino na Saúde.
Por Clodoaldo Lopes
Boa tarde! A todos.
Me chamo Clodoaldo Lopes, psicólogo e faço parte desta turma onde a temática da disciplina me chama atenção. No primeiro momento, dia 05/08/21, falamos sobre SUS, formação e humanização da saúde.
Quando se pensa SUS, logo de cara vem as colocações que deste não se deve esperar muito, embora tenha sido criado para a melhoria da saúde em população coletiva/individual, houve/ram perdas no meio do caminho até chegar a quem era/é de direito.
No hospital em que trabalho, o mesmo enfrenta diversas dificuldades e desafios: falta de materiais desde um simples esparadrapo a um aparelho para a realização de exames de imagens e com isto, consequentemente, acontecem transferências para outros hospitais gerando superlotações; Profissionais desacreditados em suas carreiras com pisos salariais a baixo de suas categorias; Serviços de mão de obra desqualificado com falta de capacitação envolvimento humano.
Diante do cenário ao qual nos tornamos, vivemos um “se vira nos 30” – na verdade seria: se vira nos 300/3000 – Acredita-se que com direcionamentos, principalmente, advindos do governo federal para os seus estados brasileiros a uma gestão de participação efetiva com mais empenho e qualidade e transparência, possamos avançar para um SUS humanizado. Vontade… existe! Mas os desafios são desdobrados todos os dias em meio a vistas grossas, pois os atendimentos tem que existir. Simples atitudes geram grandes superações.
E os responsáveis? – nos perguntamos – São um conjunto de fatores, pois desde a destinação de verbas até chegar a uma UBS, por exemplo, todos os envolvidos neste começo, meio e fim são responsáveis pelo o que o SUS se tornou e é hoje.
Posso chamar de serviço de “formiguinhas”. Fazemos um trabalho, no hospital em que trabalho, chamado de IB DAY e IB NIGHT onde é “deslocado” uma pessoa de cada setor do hospital para repassarmos como se encontra o mesmo naquele período(manhã e noite) – onde acontecem as trocas de plantões – com a participação de um/a acompanhante de um/a enfermo/a, desta forma conseguimos, por exemplo, remanejar pessoas de um setor para outro caso haja alguma ausência. Atitudes “simples” que não deixam o funcionamento do hospital desandar.
Minha experiência com o SUS vai desde usuário a profissional. Escolhi a psicologia da saúde para atuação. Militante das causas LGBTQIA+.
Por Aline Tavares
Olá, me chamo Aline e atualmente atuo como Enfermeira Assistencial no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, No Município De Maceió- AL. Desde 2012 atuo no SUS e cursar a disciplina “Humanização e Formação em Saúde”, no Mestrado Profissional em Ensino na Saúde, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, será de grande importância em minha vida profissional. Diante de tantos desafios e dificuldades a serem enfrentados, um atendimento humanizado contribui para a satisfação dos usuários e ao mesmo tempo aumenta a qualidade do serviço prestado.
Por mauricia oliveira
A Formação em Saúde é um ato de resistir a um sistema que impõe inverdades a respeito do que é o SUS. Os discursos e praticas violentas são infindáveis, implicando a todos nós uma solução e um debate politico radical sobre os problemas na gestão em Saúde, que são elementos produtores e legitimadores das práticas de violências, violações de direitos e fragilização dos serviços públicos. Na minha experiência a aula realizada no dia 05 reafirmou a importância de conhecer essas práticas com propriedade para desenvolver uma atuação embasada nos Direitos Humanos e Sociais. Espero que ao final da Disciplina seja possível da continuidade a pesquisa e que todos os conhecimentos adquiridos sejam transformados em ações e reflexões principalmente na rede de apoio as pessoas com deficiência que vem sendo prejudicada pelo pseudoassistencialismo.
ASS: Mauricia Oliveira, Psicóloga, Ativista na Luta pelos direitos da Pessoa em Situação de Deficiência, cursando o Mestrado Profissional em Humanização e Formação em Saúde pela Ufal.