Lançamento de dois volumes sobre os 30 anos da Lei Reforma Psiquiatra no RS

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Ventos de felicidades cada vez mais intensos!

Muitas realidades vão melhorando com novos avanços na Saúde Mental como um todo.

Estou aqui compartilhando alguns detalhes, desde o projeto inicial desta literatura, sem falsa modéstia, há vários semestres levei esta sugestão. Com a reestruturação da Frente Parlamentar da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, que acompanhei desde o início, como membro técnico pelo FGSM, encaminhamos a ideia, aprovada, escrevi um texto e fui um dos organizadores dos dois volumes.

Esta reestruturação da Frente Parlamentar gaúcha(RS) se deu a partir de sugestão da Frente Parlamentar Mista, instalada em Brasília-RS(2019) à RENILA Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial, que encaminhou aos seus núcleos.

Foi um trabalho sofrido, mas recompensador, a todxs envolvidxs, xs escritorxs, xs organizadorxs que tiveram a difícil tarefa de ficar cobrando de alguns, a assessoria envolvida da Assembleia Legislativa do RS, com todos trâmites.

Mas estão  publicados e serão lançados dia 14 de dezembro de 2022, tanto os impressos, 500 exemplares de cada quanto os virtuais, que após esta data, ampla e gratuitamente distribuídos, aos interessados entre em contato pós dia 14 em meu WhatsApp para receber os PDF, 54 99960 6565. Detalhe importante: os PDF estão leves(1,5MB), pode ser compartilhado pelo Whats.

Os livros retratam a busca por uma sociedade sem manicômios, sem comunidades terapêuticas e, que, produzidos a muitas mãos e cérebros, confira o lançamento ao vivo, 11h do dia 14 de dezembro, pelo página do Fórum Gaúcho Saúde Mental

Por várias décadas a Luta Antimanicomial tem sido trabalhada em muitos locais, no início foi um pouco tímida, passou por altos e baixos, chegou em um patamar muito alto, também teve muitos retrocessos.

A Luta sempre foi árdua, nos bons e maus momentos, mas sempre houveram pequenas ou grandes vitórias.

Hoje, comemoramos muitas vitórias, várias delas no interior destes dois volumes, totalizando mais de 400 páginas escritas por usuários, usuárias, usuaries, profissionais, professores, pesquisadores. E de uma forma agradável, de leitura fácil a todo cidadão, tem a possibilidade de nos aproximar cada vez mais das pessoas no interior da comunidade, nos territórios, junto aos que realmente precisam de cuidado em liberdade. Nos CAPS e outros serviços substitutivos, para que volte a Educação/Conhecimento Continuado/Permanente para não continuarmos a ter CAPS que tenham como porta de entrada o manicômio ou a comunidade terapêutica.

Para que os oficineiros em Arte, Música, Teatro, instrumentos musicais também retornem aos CAPS e, que, de preferência exercidas novamente por usuários e usuárias.