Paciente internado com Covid-19 assiste vitória do Flamengo na companhia de um Fisioterapeuta

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Este é um relato colhido numa rede social, que traz uma linda iniciativa de acolhimento de um profissional com o seu paciente, que aconteceu numa unidade de saúde do SUS do Piaui, que vale a pena compartilhar aqui na rede!

Uma emocionante história de paixão pelo futebol que aconteceu na noite da quinta-feira (26) dentro de uma ala Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, zona Leste de Teresina.

Durante o jogo do Flamengo contra o São Paulo, o paciente Pedro, de 56 anos, assistiu o time rubro-negro levantar a taça do Brasileirão pela oitava vez da telinha do celular de Rômulo Mendes, fisioterapeuta da unidade.

Em entrevista ao Portal AZ, Rômulo contou que o paciente não é natural do Piauí. Recém chegado na enfermaria há um dia, Pedro encontrava-se em uma situação delicada por conta dos sintomas da covid-19. Apesar do estado de saúde, o homem estava ansioso por ver o seu time de coração em campo.

“Quando cheguei no plantão, fui atendê-lo e após o procedimento ele me perguntou: ‘Rapaz, não tem como assistir ao jogo do Flamengo hoje, não? Tô achando que hoje ele é campeão. Queria tanto ver o jogo”, disse Rômulo.

Na ala para pacientes com casos mais avançados da doença, não há televisão. Isso porque, os pacientes precisam ficar sem fazer movimentos e em absoluto repouso. Mas para Rômulo, que também é flamenguista, o pedido tinha que ser realizado de algum modo.

“Quando terminei outros atendimentos, fui onde ele estava e apoiando em uma mesinha e um vidro de álcool, ele conseguiu uma posição confortável pra assistir. Foi muito emocionante e bacana a forma que ele ficou. Assistiu todo o jogo e viu nosso time sendo campeão”, contou o fisioterapeuta.

O que era pra ser mais uma noite cansativa dentro do hospital, tornou-se um momento de felicidade e descontração para aqueles acometidos pelo novo coronavírus e para os que trabalham na linha de frente. “Todos que estavam na ala ficaram felizes pela energia contagiante do momento. Apesar dele não poder se movimentar muito, era nítido como aquele situação deixou ele feliz. É inexplicável”, finalizou Rômulo.