Sobre:

Minha primeira formação foi em artes cênicas, e durante muitos anos, vivi e sobrevivi com as apresentações teatrais, mas depois de mais de uma década de atuação como ator, diretor, produtor e autor, resolvi me graduar em psicologia, devido as demandas externas e internas. Demandas externar por conta das situações, nas quais, presenciei e senti a necessidade de obter um saber científico e técnico para poder ajudar, ou ser um instrumento, no qual, poderia orientar e me comprometer com outro. Demanda interna por conta da minha própria história, na qual, precisaria também me ajudar, principalmente nas questões subjetivas. A partir de 2010, depois de quatro anos como formado em Psicologia e sempre trabalhando na clínica, mais uma vez, senti a necessidade de me aperfeiçoar e ir além do espaço clínico, na tentativa de poder contribuir, com minhas experiências, e atingir a comunidade em geral. Procurei o departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, na tentativa de colocar na prática, os saberes adquiridos ao longo da minha carreira profissional. Atualmente, estou fazendo o meu mestrado na instituição citada acima, no mesmo departamento, e que me possibilitou contribuir, através de projetos de pesquisa, colocar a mão na massa, e juntar dois saberes: o teatro e a neuropsicologia, na obtenção de um atendimento mais humanizado às crianças que são acometidos por algum transtorno mental ou vítimas de violência e, que necessitam realizar o procedimento de Ressonância Magnética (RM), sem anestesia ou sedação. Desenvolvi dois projetos que utilizam um mesmo método para que tal objetivo fosse alcançado, e com sucesso (entre 97 e 100 %) nas aquisições da imagem com alta qualidade, tanto para laudo, como para pesquisa. Além do mestrado, me especializei em neuropsicologia, pelo CEPSIC - ICHC - da Faculdade de Medicina da USP, e esta formação também veio a contribuir para o aprimoramento da técnica lúdica de ambientação e dessensibilização, método esse que é utilizado nos projetos de Pesquisas. Ao entrar em contato com os objetivos do HUMANIZASUS, creio que esse método poderia ser utilizado nos Sistema Único de Saúde, contribuindo para diminuir as longas filas de espera para aquisição de neuroimagem nos hospitais públicos, bem como, na diminuição de custos e riscos para o paciente e para as instituições, sendo assim, uma alternativa ao processo de sedação e anestesia.
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