Vacinação: uma campanha contra o mito

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            Oi, como vão? Me chamo Camila, sou aluna do 4º semestre de psicologia da FISMA (Faculdade Integrada de Santa Maria), e é por meio deste post que venho lhes trazer uma questão importante e polêmica acerca de sua saúde e da rede de saúde pública.

            Faz algum tempo que notícias andam se espalhando pela internet e outros meios de comunicação, pessoas sem fundamentação científica e bases sólidas disseminando mitos, que, posteriormente, podem ser capazes de trazer problemas de saúde para quem optar a acreditar nos mesmos. É o caso da vacinação. Muita gente acredita em notícias que passam informações falsas sobre a vacinação em si, seus efeitos colaterais, entre outros, como mostra na figura 1 e 2:

            Isso pode acarretar danos sérios para quem passa a acreditar em tais informações, devendo-se procurar por verdadeiros dados com fundamentações comprovadas, buscando sempre entender, que as vacinas passam por muitos e muitos testes com voluntários antes de chegarem até nós, não sendo um processo tão simples assim, pois algumas delas conseguem até mesmo prevenir o câncer, evitando tumores ao bloquear as hepatites e HPV no fígado, e no colo do útero.

 

            Um caso de como tais desinformações podem causar tanto impacto, é o que está ocorrendo atualmente no estado de São Paulo (abril, 2019), uma epidemia de dengue, onde a causa é desconhecida, porém acredita-se que o grande motivo dessa epidemia seja a negligência das pessoas, ao optarem por não vacinarem a si mesmos ou seus filhos:

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2019/04/22/epidemia-de-dengue-campinas-confirma-5493-casos-e-no-supera-projecao-17-mil-ainda-sao-investigados.ghtml

            É de nosso dever como cidadão, que devemos nos conscientizar da importância que as vacinas tem, e do quão é importante utilizar seus métodos de prevenção, onde o SUS (Sistema Único de Saúde) foi exatamente criado com intenção de melhoria e qualificação de saúde para todos, sendo que, como no Brasil ainda possuímos esse direito, devemos valorizar e aproveitar essa prática para que nossa saúde não entre em risco, promovendo cuja informação afim de que o governo Brasileiro possa garantir melhoras nos serviços da saúde, como na tecnologia, como citam os autores:

[…] Será muito importante que o governo brasileiro reforce os investimentos em inovação tecnológica e mantenha a política de introduzir novas vacinas, com a incorporação da respectiva tecnologia de produção pelos laboratórios nacionais, de tal forma a possibilitar a manutenção da capacitação tecnológica e a produção desses insumos estratégicos para a Saúde Pública no país. (HOMMA; DE MENEZES; LEAL; FREIRE, COUTO; 2010)

Com essa prática, podemos erradicar doenças, como: sarampo, febre amarela, dengue, gripe, entre outras. Se toda população estivesse vacinada, os vírus não teriam onde se estabilizar, podendo ser extintos até pelo menos sofrerem uma mutação, assim como o vírus da gripe, que se modifica muito rapidamente, e, por isso temos que nos vacinar todos os anos, como citado pela repórter do vídeo abaixo, abordando uma campanha de vacinação em Campinas (SP):

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2019/04/22/campinas-inicia-2a-fase-da-campanha-de-vacinacao-contra-a-gripe.ghtml

 

Referencial bibliográfico

HOMMA, Akira; MARTINS, Reinaldo; LEAL, Maria; FREIRE, Marcos, COUTO Artur. “Atualização em vacinas, imunizações e inovação tecnológica” Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n2/445-458/pt/>. São Paulo, ABRASCO, 2010.