Dedicado ao Coletivo da 1ª Marcha do Orgulho Louco em Santa Maria/RS

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Luciane Régio 18/05/2013

Com orgulho Louco!

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4 Comentários

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Por Rejane Guedes

19/05/2013 às 9:05 am.

Que presente precioso!

A dita 'normalidade' tolhe a criatividade. A loucura é a devolução das asas para nossos vôos…

E quando bem longe de toda essa "normalidade domesticada", que tenta aprisionar os "ditos desviantes" da sociedade (de novo!!!!!!! e para sempre? os pobres, os negros, os "psicóticos-??, moradores de rua…), essa que se firma no discurso "moral" (e tapa o próprio umbigo de suas imoralidades, esconde suas drogas e loucuras), recriando meios de enclausurar sem tratar (internações involuntárias/compulsórias), "usando o nome de tratamento!"… pois, iremos com os desviantes para bem longe dessa loucura toda, abrindo as gaiolas nas brechas das nuvens se preciso for, porque não há tratamento possível em privação de liberdade, sem humanidade e vínculos solidários. Soluções simples nunca resolveram problemas complexos. Internações são dispositivos da clínica que estão sendo banalizados, utilizadas como soluções milagrosas, no fundo fruto de pensamento mágico, que só reforça e segrega quem tem direito à vida e quem não tem. Morte moral. Morte civil. Isso sim deveria ser crime. Estigma e preconceito que cola no jovem de 20 anos e faça ele o bem que for, será sempre o usuário de drogas que foi internado um dia… ou o psicótico da família (essa que pediu: – Não tem um lugar onde ele fique uns 2 anos??!). Rede substitutiva, profissionais de saúde, redes intersetoriais.. precisamos retornar a Basaglia, porque se há algo a ser moralizado, é o tratamento desumano que a sociedade tem "clamado", apoiada e tomada como verdade absoluta pela mídia. Esconder a loucura, enclausurar o usuário de drogas, criminalizar, medicar, limpar as ruas, negar a pobreza, a cor da pele…

Por Emilia Alves de Sousa

19/05/2013 às 9:57 am.

Uma linda homenagem, com uma música à altura do movimento que tem despertado toda a sociedade para uma questão tão relevante quanto o da luta antimanicomial.

Valeu Lu!

Beijos!

Emília