CIRANDAS NA LAGOA, SAÚDE E AMBIENTE NO TERRITÓRIO VIVO

12 votos

Foi um encontro pujante, caloroso e pleno de trocas de saberes e experiências, este que as imagens revelam, ocorrido na tarde do dia 16 de Maio, em Fortaleza! Cirandas da Vida, sua interação com o Movimento Pró-Parque Lagoa de Itaperaóba e com a Escola Giuliana Galli; o Movimento Pro-Parque Lagoa de Itaperaoba e sua articulação institucional e comunitária de luta em defesa da Lagoa, cujo nome é a essência do referido movimento; Instituto Giuliana Galli e seus vínculos construídos pelo compromisso com a educação, a comunidade e o desenvolvimento humano da população do Bairro Serrinha, em Fortaleza; a Disciplina "Políticas e Saberes em Saúde Coletiva", da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a sua perspectiva de interação entre os saberes populares e acadêmicos como caminho do conhecimento compartilhado; o Curso Tecnico em Meio ambiente que envolve e integra FIOCRUZ/MST/TRAMAS/UFC. em estágio vivencial nos territórios de Fortaleza. Um encontro, uma vivência, uma partilha, uma troca…

Graduandos do 5º Semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará, Jovens e Adultos do Campo e da Floresta, cidadãos em movimento de incursão pelo território da SER IV, Região Centro Sul de Fortaleza, Comunidade da Serrinha, Lagoa de Itaperaoba. E as Cirandas junto com o Movimento Pro-Parque e a Direção do Instituto Giuliana Galli acolheram esta gente, esta moçada para desenvolver esta comunicação em saúde e ambiente.

A Lagoa como símbolo degradado que se quer ver restaurado; o Movimento Pró-Parque como estratégia de mobilização e enfrentamento de defesa do manancial; os graduandos e cursandos como oportunidade e potência do protagonismo que se constrói pelo conhecimento; a Escola Giuliana Galli como espaço de ser Ciranda que se faz em roda aberta, no ambiente generoso de acolher; e as Cirandas da Vida na Lagoa e na escola como possibilidade e oportunidade que convida e provoca para o encontro: dos olhares, do diálogo, das experiências e saberes em processo de construção coletiva. Assim, envolvidos e envolvendo, provocados e provocando, afetados e afetando descobrem-se que "Nada continua como estar / Que tudo está sempre mudando / Que o mundo é uma bola de ideias / Se transformando / Nos transformando" (Ray Lima)… E que na dimensão dos "EUS" que se transformam em "NÓS", a vida, a saúde e o ambiente podem ser restaurados, regenerados e ressignificadas em nossos territórios de vida; que as mentes em processo de encontros e saberes podem sair do escuro da letargia individualista para a luz reprodutiva do conhecimento coletivo. E foi assim que toda esta moçada do campo e da cidade proclamou, às margens da Lagoa de Itaperoba, em palavras de ordem em vivência: que "Chega de só pensar / Tá na hora de agir / Chega de só chorar / Tá na hora de sorri / Chega de só lutar / Tá na hora de conquistar / Chega de silêncio / Tá na hora de gritar: CIDADANIA! JÁ! CIDADANIA! JÁ!
Diante deste relato, inconcluso como a vida que segue, há muito ainda a ser dito, cantando e revelado sobre este momento que se traduz em movimento de aprender e ensinar. Com a palavra, vocês, todos e todas que estavam lá! Que o digam Rocineide Ferreira, Vera Dantas, Ray Lima, Marcelo Ferreira, Ademar Silva, Milton Ferreira, Aquiles Santos, Gilsepe, João Paulo e toda a moçada participante.