Roda de conversa do Coletivo Ampliado de Humanização de São Paulo sobre CAPS

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O Coletivo Ampliado de Humanização da PNH – São Paulo colocou em roda de análise as práticas e saberes que tem se dado nos dispositivos de intervenção no campo da saúde mental atualmente. Tratou-se mais especificamente dos CAPS e de seu devir nas RAPS.

“O Coletivo Ampliado de Humanização do estado de SP é um espaço Fórum, aberto à participação de apoiadores do SUS e da PNH de diferentes regiões do estado, municípios, serviços, etc. Existe desde 2009 e constitui-se como um espaço de acompanhamento de experiências de humanização, discussão de temas de interesse e instrumentalização para a ação/implementação das diretrizes e dispositivos da PNH no SUS”, como afirma Cleusa Pavan, consultora da PNH/SP.

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Compareceram  profissionais de várias regiões do estado e da capital, dentre eles: Patrícia Rocha (Caps Infantil da Vila Brasilândia), Ana Thomé (Caps adulto da Vila Brasilândia), Luciana Togni ( ATSM – SMS de Sorocaba, Cleusa Pavan, Begina Bichat (EP-SES), Cláudia Tedesco (SMS, PUC,), Márcia ATSM-SMS/SP), Fátima (ATSM – Vargem Grande), Ondina ( AB-Fó-Brasilândia ), Marilsa ( Caps Guarulhos ), Pedro Ivo ( Coletivo PNH-SP), Cláudia Crescenzo ( Gestão de Pessoas-SMS-SP ), Luana e Maria Luiza Santa Cruz ( Fó-Brasilândia ) . Marcelo Kimati não pode estar presente como havia sido anunciado no convite, por necessidade de permanecer em Curitiba para os preparativos do encontro de RAPS.

 

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Regina Bichat relembra seus tempos no Caps Luiz Cerqueira, emblemático em seus primórdios, hoje Caps Itapeva.

A roda aprofundou com muita competência e de forma bastante horizontalizada a “questão balizadora das conversas: como a PNH – através de seus apoiadores – tem contribuído para que os processos de construção das Redes Temáticas, dos Planos Regionais de Saúde e dos Planos de Ação das Redes, sejam elaborados de maneira mais democrática, inclusiva e participativa possível. Quais as dificuldades encontradas? Como  enfrentá-las?”

 

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Momentos quentes aconteceram em decorrência da costumeira profusão de idéias, referenciais e práticas num campo marcado pelo convívio de diferentes modos de pensar e fazer o cuidado. A antológica discussão sobre a dicotomia entre o clínico e o social, entre o sujeito e o cidadão, entre os saberes que mais “dariam conta” do sofrimento psíquico foram alguns dos pontos aquecidos por uma troca franca e aberta na roda. Saberes e poderes sempre presentes, como já referimos antes, na experimentação deste campo.

Assistam ao vídeo que registra uma parte do encontro: