Linha do tempo

0 votos

2003. Tem início minha jornada como psicólogo e profissional do SUS. Neste momento, começo a trabalhar na Unidade de Emergência, atual Hospital Geral do Estado de Alagoas. Dei início à construção de um grupo de conversa livre com os acompanhantes dos enfermos hospitalizados na ala das enfermarias. Este grupo abrangia conteúdos relacionados a sofrimentos, vida cotidiana, sociedade e processos institucionais no hospital. Com o passar do tempo, outros psicólogos do hospital foram se integrando a este trabalho, que teve duração aproximada de quatro anos. Nesta época, também, tive a oportunidade de trabalhar como coordenador de estágio de psicologia e começava a desenvolver discussões em torno do pensamento de Paulo Freire e da ideia de humanização. Inclusive convidei uma funcionária da Secretaria Estadual de Saúde – Sesau, mestre em Saúde Pública, para redigir um artigo para o periódico científico da instituição versando sobre o tema da humanização.
2006. Comecei a trabalhar no Caps Casa Verde (transtorno mental adulto), instituição pertencente à Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL. Neste Caps, constitui um grupo de trabalho denominado Diálogo, que se tornou objeto de pesquisa de mestrado em psicologia clínica, no qual trabalhei o pensamento de Paulo Freire e do psicólogo social Fernando González Rey, como aportes para um quefazer produtor de cidadania e acolhedor de alteridades, fundamentos para uma psicologia que se pretende político-democrática. Tratou-se de uma experiência aberta a participação de todos os atores institucionais, num grupo de conversa livre com abertura a problematização das questões postas, numa dinâmica que contempla aspectos psicoterapêuticos, pedagógicos e ético-políticos.
2009. Fui trabalhar na clínica infantil Daisy Lins Brêda. Constitui, juntamente com alguns colegas, um grupo de conversa livre com os funcionários, o qual foi realizado por, aproximadamente, três meses. Em 2011, por esta instituição, fui convidado a participar da Câmara Técnica de Humanização, na qual me encontro até hoje.
2013. Teve início minha experimentação no Caps ad Dr. Everaldo Moreira, em que estou tendo a oportunidade de dar continuidade ao grupo Diálogo e, simultaneamente, adaptar este trabalho de forma a direcioná-lo ao corpo de funcionários da instituição, na qual participo como psicólogo na assistência e junto ao programa de humanização, além de assumir trabalhos ligados à preceptoria do Pet-saúde, assim como coordenação dos estagiários de psicologia da Universidade Federal de Alagoas.