ATENDIMENTO ODONTOPEDIÁTRICO E HUMANIZAÇÃO EM ÁREAS REMOTAS

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Ana Clara Borges Monti1 e Sara Chang Youn Wung2
1,2 Graduandas em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR

A odontopediatria, como o próprio nome já indica, refere-se à especialidade da odontologia voltada para saúde oral das crianças, desde bebês até a adolescência. Seu principal enfoque é a prevenção de problemas dentários desde a mais tenra idade, assegurando, pois, um desenvolvimento oral saudável nas fases iniciais da vida. Nesse âmbito, é fácil de compreender quando a inexistência de núcleos de atendimento adequados que propiciem o tratamento e/ou a prevenção pode se tornar um grave entrave, principalmente nas áreas de mais difíceis acessos, isto é, áreas remotas que não possuam infraestruturas minimamente qualificada para proporcionar o acesso à saúde bucal, que integra um dos princípios do SUS, ou seja, a premissa da universalidade. Logo, isso ressalta a importância de se ter unidades móveis que consiga ter alcance nas comunidades mais marginalizadas dos centros urbanos, como tribos indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Além da odontologia, diversas áreas da saúde envolvem o trabalho remoto em áreas afastadas e que não possuem o devido suporte para atender a população. Tal tema é relevante, uma vez que a saúde é um dos maiores bens considerados pelos indivíduos. Sendo assim, a prática de deixar, por um tempo, sua família e rotina para atender nesses locais mais distantes torna-se um ato humano de empatia e cuidado para com o próximo, um tópico necessário, pois todos merecem um atendimento de qualidade e de forma humanizada. Portanto, o trabalho desses profissionais em áreas remotas deveria ser mais abordado, discutido e valorizado, devido a sua importância na vida de tantas pessoas.