Encontro de Coletivos em Prol da Saúde Mental do município de São Paulo: em discussão o Plano de Ação da RAPS do Município de Sã

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image_1.jpegAconteceu no dia 29 de janeiro, na Câmara Municipal de SP,  um Encontro de Coletivos em Prol da Saúde Mental para discussão do Plano de Ação da RAPS/cidade de SP.

Foi um encontro reconhecido como inédito nos últimos tempos, “há muito não acontecia semelhante iniciativa”(sic), envolvendo diferentes fóruns, movimentos e coletivos em defesa do SUS e da Reforma Psiquiátrica, para conhecer e debater o Plano de Ação da RAPS-cidade de SP (RRAS 6). 

Salão nobre cheio, trabalhadores, gestores e usuários (estes em menor escala) de todas as regiões da cidade, com expectativas as mais variadas, deram o tom à conversa: dúvidas, questionamentos, ansiedades, proposições, indignações, desconhecimentos, reconhecimentos de que enfim um Plano está aí, embora poucas pessoas o conheçam, tudo isso, e mais um desejo de compor forças, aparece de maneira viva e por fora dos espaços formalizados ou instituídos, reconhecidamente esvaziados ultimamente. 

Foi bem emocionante ver tanta gente de tantos locais de trabalho!

Tal resposta positiva ao chamado à conversa é um analisador incrível do quanto as politicas têm sido feitas em moldes pouco inclusivos. Analisador do quanto as pessoas estão ávidas por espaços de conversa e interferência! É só propor, é só criar condições para dar passagem aos desejos de inter-ferir!!!!!

Foi dado um “pontapé inicial”, segundo muita falas, e  o Plano RAPS-município de SP foi um mote fundamental para disparar um movimento que terá continuidade com discussões em todas as regiões da cidade, e seguirá com a realização de uma Oficina Geral , no dia 12 de março, para sistematização de pontos problemáticos, proposições de mudanças e organização da conversa com a  Área Técnica de Saúde Mental da SMS-SP, a ser agendada proximamente.

Com isso, a PNH vai fazendo sua função de contribuir com a construção das Redes Temáticas de maneira o mais democrática, inclusiva e participativa possível.

Se a construção do Plano RAPS-SP não conseguiu incluir uma gama maior de trabalhadores gestores e usuários da SM da cidade, nada impede, muito pelo contrário, que ele seja debatido agora e possa receber propostas de aprimoramento.

Este é o espírito do movimento de inter-ferência!