Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis

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O Estatuto da Criança e do Adolescente está completando 25 anos. Gostaríamos de comemorar muitas conquistas, mas, lamentavelmente, tivemos poucos avanços na efetivação da garantia dos direitos dessa significativa parcela da população. O Estatuto diz que o estado e a sociedade em geral devem assegurar com absoluta prioridade os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, como os referentes à vida, à saúde, a educação, a cultura, a liberdade, entre outros. No entanto, o que tem ocorrido é o aviltamento sistemático desses direitos, inclusive pelo próprio Estado. Apontamos o processo de medicalização como um mecanismo que contribui com a violação de direitos, pois desconsidera todos os determinantes históricos e sociais e atravessa as diversas esferas da vida de muitas crianças e adolescentes, seja de forma sutil ou de forma avassaladora, como a internação compulsória em instituições de privação de liberdade. A partir desse cenário, quais são as possibilidades de enfrentamento à lógica medicalizante? Como promover condições para um desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes? Para esse debate, convidamos a todos e todas para o evento “Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis”.

Coordenação: Mirnamar Pinto da Fonseca Pagliuso – Conselheira e coordenadora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira

Convidados:

Beatriz de Paula Souza – Psicóloga e Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo –IPUSP, onde coordena o serviço Orientação à Queixa Escolar, do Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar –LIEPPE. Organizadora dos livros Orientação à Queixa Escolar, Saúde e Educação: muito prazer! e Medicalização de Crianças e Adolescentes, este último como representante do Grupo Interinstitucional Queixa Escolar –GIQE, publicados pela Casa do Psicólogo. Autora artigos e capítulos de livros de Psicologia na interface com a Educação. Membro do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, do GIQE e da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional -ABRAPEE. Homenageada na Câmara Municipal de São Paulo com Voto de Júbilo e Congratulações, por profissionalismo, dedicação, empenho e sensibilidade pela causa pública.

Celso Takashi Yokomiso – Formado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2000), mestrado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2007) e doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2013). Membro do Laboratório de Psicanálise e Psicologia Social do IP-USP. Professor na Universidade Paulista. Trabalha e pesquisa medidas socioeducativas desde 2002, a partir dos temas: psicanálise, grupos, adolescência e violência.

Dodi Leal (Douglas Tavares Borges Leal) – Doutorando em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP). Licenciado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Técnico em interpretação teatral pelo Teatro Escola Macunaíma. Realizou pesquisa de mestrado na FEA-USP sobre o Teatro do Oprimido no programa de Orçamento Participativo de Santo André. Estudou Teatro do Oprimido com Augusto Boal e CTO-Rio, participando de diversos festivais nacionais e internacionais.  Acompanhou o trabalho de grupos e curingas do TO em diversos países. Foi professor de Artes da rede pública do estado de São Paulo. Realizou pesquisa experimental e acadêmica sobre a criação cinematográfica em processos pedagógicos de teatro. Atualmente é diretor executivo da Produtora Audiovisual  DOArouche,  arte-educador de teatro e professor de disciplinas ligadas à práticas pedagógicas em arte tendo atuado no Piá – Programa de Iniciação Artística da Prefeitura de São Paulo e no curso de Licenciatura em Música da Faculdade Carlos Gomes. Tem interesse em criações e processos artísticos de teatro e exerce as funções de ator, produtor, professor, diretor e videomaker.  Estuda e compartilha a Comunicação Não Violenta e a Justiça Restaurativa na cidade de São Paulo, tendo especial interesse nas práticas de mediação de conflitos interpessoais e sistêmicos. Desde 2015 coordena o GT-TTT (Grupo de Trabalho em Teatralidades,  Travestilidades  e  Transexualidades).

Fabio dos Santos Cascais – Fábio dos Santos Cascais, Psicólogo Clinico formado pela Unisantos. Atuou No Creas Criança e Adolescente da Prefeitura de São Vicente no acompanhamento a Medidas Sócioeducativas em meio aberto e Violência infantil. Trabalhou na área de Saúde do Município de Cubatão, junto às Unidades Básicas e USF no papel de matriciador em Saúde Mental. Dirigiu o Grupo de Jovens no Caps AD de Cubatão. Atuou junto 'a saúde psicológica do Servidor Público Municipal de Santos. Atualmente dirigindo a unidade Seção de Reabilitação Psicossocial do Adolescente da Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura de Santos.

Data: 11 de junho de 2015
Horário: 18h30
Local: UNIP – Av. Francisco Manoel, s/n , Jabaquara, Santos/SP

Evento gratuito. Vagas Limitadas.
Inscrições pelo site: https://www.crpsp.org.br/baixada/agenda/Dados.aspx
Informações: (13) 3235-2324 [email protected]
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA!
Promoção e Realização:
Conselho Regional de Psicologia SP
Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira
Apoio:
UNIP – Universidade Paulista