ONU – Desenvolvimento Sustentável…

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Política de população é fundamental para um desenvolvimento sustentável e pleno, afirma ONU Publicado em 07/10/2015 Atualizado em 07/10/2015 AUMENTAR LETRA DIMINUIR LETRA Compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Compartilhe no Google+(abre em nova janela)Clique para imprimir(abre em nova janela)Mais Encontro no México terá oito painéis dedicados a analisar a contribuição de um guia operacional para cada uma das áreas prioritárias do consenso de Montevidéu: a infância e a adolescência, envelhecimento, saúde sexual e reprodutiva, igualdade de gênero, migração, desigualdade territorial, povos indígenas e afrodescendentes. A secretária executiva da CEPAL, durante seu discurso na inauguração da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento. Foto: Flickr/CEPAL A secretária executiva da CEPAL, durante seu discurso na inauguração da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento. Foto: Flickr/CEPAL Os países da América Latina e do Caribe têm o desafio de elaborar políticas públicas eficazes que ofereçam uma vida digna a todos os cidadãos, em consonância com a nova Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, segundo destacaram o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, durante a abertura nesta terça-feira (06) da segunda reunião da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento (CRPD) que acontece na Cidade do México. O líder mexicano ressaltou que a política de população é fundamental para alcançar um desenvolvimento mais sustentável e pleno. “Conhecer a estrutura da população é indispensável para a formulação das políticas públicas”, destacou. Como resultado dessas ações no México, o número médio de filhos por mulher diminuiu de 6,3 em 1975 para 2,2 na atualidade, enquanto a mortalidade materna reduziu de 105 mortes por cada 100 mil nascidos vivos para 38 falecimentos por dia. Os países da região analisarão até o dia 09 de outubro na Cidade do México um guia para a implementação do Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento, aprovado em 2013 durante a primeira reunião da Conferência no Uruguai. O documento consiste no acordo intergovernamental mais importante sobre população e desenvolvimento assinado até agora na região. “O Consenso aborda questões chave para a execução da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, aprovada no último dia 25 de setembro e que consiste um avanço civilizatório, pois é integral e coloca no centro das prioridades dos cidadãos a busca da igualdade”, ressaltou a secretária executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, que concordou que a situação econômica para os próximos anos não vai ser propícia a isso. Em uma região com 635 milhões de habitantes, Alicia Bárcena incentivou os países a aproveitarem o bônus demográfico, pois possuem uma população de 164 milhões de crianças e 162 milhões de jovens; responder aos 70 milhões de idosos e 45 milhões de indígenas; e enfrentar os desafios da urbanização, uma vez que 80% da população vive em cidades. Bárcena também pediu medidas para quebrar a reprodução da desigualdade e da pobreza, que ainda afeta 71 milhões de pessoas na América Latina. “O único número aceitável em extrema pobreza é zero”, pontuou. Em termos de igualdade de gênero, a representante da CEPAL também chamou atenção para a autonomia das mulheres nas áreas físicas, econômicas e de tomada de decisão, e para romper o silêncio sobre este assunto. O Brasil participa com uma delegação composta por 10 pessoas e liderada pelo presidente da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), Ariel Pares. A segunda reunião da Conferência é organizada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o governo de México, através do Conselho Nacional de População (CONAPO), e conta com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).