Assistência Farmacêutica: COM Farmácia Popular em 2016, por favor!
O que é:
A Assistência Farmacêutica está entre os seis blocos de financiamento do SUS. Para entender melhor sobre blocos de financiamento e seus componentes, você pode acessar o conteúdo clicando AQUI.
Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004 do Conselho Nacional de Saúde, a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. (…)
Pouco se vê falar na mídia sobre o que realmente importa: Saúde. Talvez pela complexidade do tema ou mesmo porque, pra ela, futebol e carnaval são mais importantes, mas quando se trata de manobras do governo, elas estão prontas pro ataque. Pois bem, alguns jornais publicaram recentemente a previsão orçamentária para um dos componentes da Assistência Farmacêutica: o programa Aqui Tem Farmácia Popular, implantado há aproximadamente dez anos.
A proposta orçamentária para 2016 encaminhada ao Congresso não previa nenhum repasse para o programa, o que, na prática poderia ser considerado como a extinção do mesmo, porém permaneceria o braço do programa: Saúde Não Tem Preço, em que os pacientes não precisam pagar as farmácias por remédios para rinite, hipertensão e asma, bem como as unidades Próprias do Farmácia Popular. No dia 14 de outubro, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados definiu suas emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2016 e, para a alegria de todos, foi considerada a importância do programa e uma previsão de R$ 883 milhões para o próximo ano. As emendas devem ser encaminhadas para apreciação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e torçamos para que sejam aprovadas.
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Por Loyanne
Gostei muito do teu post! É um assunto relevante, e tem tomado uma grande proporção com o que vem acontecendo atualmente. O assunto de medicamentos rende muitas discussões.
Acho legal trazer em discussão aqui uma abordagem mais reflexiva: atualmente muito se tem falado sobre a medicalização da vida. O que você acha sobre isso? É claro que tem medicamentos que, enfim, são necessários. É um insumo importante em vários processos de cuidado. Mas será que ele precisa ser sempre assim?
Pra aquecer a discussão, sugiro alguns posts aos quais tanto gostam e trazem um aspecto que considero relevante nessas discussões:
https://redehumanizasus.net/90271-poesia-da-desmedicalizacao
https://redehumanizasus.net/92874-diabetes-autocuidado-e-desmedicalizacao-ou-sem-sertralina-e-sinvastatina
https://redehumanizasus.net/89161-direito-a-saude-e-o-cuidado-de-si
E aí, topa fazermos uma discussão nesse tema?
Um abraço,
Loyanne.