REATOR HUMANO
O Homem, ser superior, e por este motivo, é dotado de fortes energias, da mesma forma, manifestadas de várias maneiras. Todos já nascem como um reator de energia ainda desconhecida pela maioria, esta energia é vital para seu crescimento e principalmente para suas relações sociais. Ouvimos sempre palavras, como, aquela pessoa esta carregada de energia negativa, ou também, aquele fulano, suga toda a energia da gente e coisas deste gênero. Acredito que esta seja uma forma errônea de pensamento, uma vez que, todo SER, nasce com a mesma intensidade de energia, mas no decorrer de sua vida, tem completamente modificada sua carga energética, seja por meios de criação, meios sociais, financeiros, traumáticos e sorte de toda ordem.
Portanto a humanização deve levar em conta que, o paciente, ao entrar para um atendimento em saúde, em que sua anamnésia tende ao Psicossomatismo, talvez seja uma manifestação tardia de enfermidade, talvez esta pessoa esteja perdendo energia através de gerações e gerações, até mesmo sendo um fato familiar ou traumático, como dito anteriormente. Mas como diagnosticar e tratar um caso assim? Tanto o diagnóstico, como também o tratamento, será praticamente impossível, se não pela HUMANIZAÇÃO.
O atendimento humanizado é o que há demais avançado para estes casos, desta maneira, é imprescindível mostrar ao paciente, que sua energia existe, mas ela somente atua, não armazenando como baterias, mas sim propagando, quanto mais se propaga energia, mais revigorado esta o SER. Parece-me fora da realidade o que estou dizendo, talvez você esteja perguntando, como vou falar em energia, com uma pessoa debilitada? Com certeza você tem razão, pois a este ponto, o SER já esta pagando pela falta da propagação de sua energia, órgãos começam a entrar em colapso, a falta de esperança e força, leva o indivíduo ao completo caos em pouco tempo, restando somente o tratamento sintomático de suas patologias.
A Humanização, ou seja, o olhar ao SER como um REATOR DE ENERGIA, em que sua manutenção é variável de um para o outro, deve ser encarado com uma equipe multiprofissional, seja no lar, na escola ou no trabalho, a promoção da saúde, deve levar em conta que o Homem é dotado de energia suficiente para preveni-lo de patologias, sem contar que ao despertar esta visão, estamos promovendo saúde, não somente aquele indivíduo, mas também a sua família e a toda comunidade.
Para trabalharmos com isto, precisamos como ferramentas, somente de vontade em ajudar, palavras de incentivo, tato, neste caso a pele é o melhor condutor, e é claro, o melhor medicamento para qualquer patologia, o AMOR.
Por Angela Vaz7
Vilmar
Como que muito das vezes falhamos com ao ter somente ua visão geral do assunto,você falou de varios mecanismos que podem desencadear seja emoncional,trauma.sociais,traumas etc.Ontem estava lendo um texto do GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO e outros transtornos já estão sendo diagnósticado e peço a sua licença para postar na página do seu blog.
Transtorno psíquico "burn out" ataca desiludidos com o próprio trabalho
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GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Perfeccionismo é fator de risco para esta doença insidiosa, que ataca a motivação de gente que rala, sem distinção de cargos hierárquicos.
O "burn out", termo que em inglês designa a combustão completa, está incluído no rol dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. Foi a terceira maior causa de afastamento de profissionais em 2009, segundo dados da Previdência Social.
A síndrome é bem mais que "mero" estado de estresse, não pode ser confundida.
Esse transtorno psíquico mescla esgotamento e desilusão. Pode ser desencadeado por uma exposição contínua a situações estressantes no trabalho, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da Isma (International Stress Management Association), entidade que pesquisa o "burn out".
"A doença é gerada pela percepção de que o esforço colocado no trabalho é superior à recompensa. A pessoa se sente injustiçada e vai se alienando, apresentando sintomas como depressão, fobias e dores musculares."
É a doença dos idealistas, diz Marilda Lipp, do Centro Psicológico de Controle do Stress e professora de psicologia da PUC-Campinas.
"O ‘burn out’ é um desalento profundo, ataca pessoas dedicadas demais ao trabalho, que descobrem que nada daquilo pelo que se dedicaram valeu a pena."
O estresse, compara Lipp, tem um componente biológico forte, ligado a situações em que o corpo tem de responder ao perigo. Já o "burn out" é um estado emocional em que a pessoa não sente mais vontade de produzir.
"Tem a ver com o valor depositado no trabalho", diz Lipp. "Quem apresenta exaustão emocional, não se envolve mais com o que faz e reduz as ambições pode estar sofrendo do transtorno."
O diagnóstico não é fácil: a apatia gerada pelo "burn out" pode sugerir depressão ou síndrome do pânico.
Médicos, professores e policiais são grupos de risco, diz Duílio de Camargo, psiquiatra do trabalho ligado ao Hospital das Clínicas.
DESMAIOS
O professor Cláudio Rodrigues, 43, entrou em combustão total por duas vezes. Começou como um estresse, que foi se acumulando ao longo de dez anos.
Ele lecionava 13 horas por dia numa escola da zona sul de São Paulo. E se frustrava com salas lotadas e alunos desinteressados, conta.
"Via um aluno meu entregando pizza junto com alguém que nunca tinha estudado. Eu me sentia impotente como professor". Deprimido, se manteve afastado das salas por dois anos. Em 2004, depois de receber acompanhamento psiquiátrico e tomar medicação, voltou. Em maio deste ano, recaiu.
"Nada tinha mudado na escola, estrutura péssima. Eu me sentia responsável por estar levando todos os alunos a um caminho sem futuro."
No meio de uma aula, o professor começou a suar e sentir o corpo ficar mole. Saiu e desmaiou na escada. Na semana seguinte, enquanto caminhava para o trabalho, desmaiou de novo. Está afastado desde então.
"Sinto uma insatisfação por ver que o meu trabalho não vale a pena", desabafa.
A vigia Lucimeire Stanco, 34, também passou um tempo licenciada por causa de "burn out". Em 2006, ela fazia a ronda noturna em um colégio da zona leste. Passava a noite só e por duas vezes teve que se esconder quando tentaram invadir o lugar.
"Sentia desânimo porque não me tiravam daquela situação. Me sentia rejeitada, vítima." Ela se tratou e se readaptou. Hoje, só trabalha de dia, e acompanhada de outros vigias.
Casos como esses são tratados com psicoterapia e antidepressivos mas, segundo Marilda Lipp, a medicação só combate os sintomas.
"A pessoa precisa reavaliar o papel do trabalho em sua vida, aprender a dizer não quando não tem condições de executar algo e reconhecer o próprio valor, mesmo que outros não o façam."
FACA NA GARGANTA
"Eu era infeliz e não sabia", afirma a empresária Amália Sina, 45. Hoje ela é a dona do negócio, mas há quatro anos, era a vice-presidente, na América Latina, de uma multinacional e responsável pelas atividades da empresa em 22 países.
"Dava aquela impressão de que o mundo girava em torno do trabalho, sempre com a faca na garganta", diz.
Para a empresária, o apoio que teve da família e a prática de exercícios a ajudaram a suportar as pressões. Até ela deixar a função executiva.
A empresária adotou a estratégia correta para prevenir um "burn out", segundo o psiquiatra Duílio de Camargo. "A pessoa chega a esse estado sem saber o que tem. Se não tiver acolhimento da família, o desconforto aumenta."
Na visão de Eugenio Mussak, fisiologista e professor de gestão de pessoas, as providências para prevenir essa patologia do trabalho devem partir tanto do sujeito quanto da empresa.
Segundo Mussak, todo mundo que trabalha bastante deve se permitir algumas atividades diárias cuja única finalidade seja o prazer, para compensar o clima estressante. E se o ambiente de trabalho puder criar um "estado de férias", melhor ainda.
"Chefes compreensivos, que valorizam o esforço e respeitam os limites de seus subordinados criam um ambiente menos favorável ao "burn out’", diz o professor.
Ele continua: "É preciso respeitar o limite entre o que é profissional e o que é pessoal, e a empresa deve estimular o trabalhador a respeitar esses limites também."