Movimento pela vida – colocando vida no movimento
Por Ruam Pedro Francisco de Assis Pimentel
Imagine um encontro de pessoas, das mais diversas raças, cores e credos. Mas que, ao priorizar a vida, oferecem várias formas de vivê-la, em várias esferas: espiritual, artístico, científico, filosófico e – acima de tudo – humano. Assim foi a 15ª Edição do o Movimento Pela Vida, realizado em Palmas/TO, entre os dias 12, 13 e 14 de setembro de 2014, no Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Já na abertura, fomos abençoados e colocados em direção ao sagrado, seja Ele qual for. Estavam presentes representantes de mais de 10 religiões, e cada um, conforme sua espiritualidade “abençoou” o evento (o abençoar está entre aspas pois em algumas espiritualidades não se tem a crença da benção). As energias positivas estavam no ar, as vibrações entraram em sintonia, os espíritos da luz já haviam sido chamados… então iniciou o 15º Movimento Pela Vida.
Só por essa manhã já teria valido a pena. Estava inquieto com os temas expostos. Mas voltando a mim, sai a tirar fotos pelo campus da UFT, até o almoço (gratuito). Isso é algo que quero enfatizar, O Movimento Pela Vida não cobra nada (R$) dos participantes. Mesmo com tantas opções e coisas para fazer, o número de participantes, a meu ver foi bem reduzido. Tinha filas para os atendimentos individuais, porém para as atividades em grupos não se fazia presente quantidades significativas de pessoas, com algumas exceções.
Continuando com minhas descobertas e aventuras, participei de uma oficina de teatro, onde descobri o teatro de Augusto Bual, que inspirado pela pedagogia do oprimido de Paulo Freire cria o teatro do oprimido, que antes que nada é a participação do público na peça, afinal de contas, o que seria do teatro sem o público? Descobrir essa técnica foi apossar-me de uma ferramenta a mais para minha futura profissão.
Como o tempo passa e com o término das oficinas, fui procurar outra atividade, me deparei com um tema ainda não muito conhecido nem explorado por mim, astrologia. Declaro que é necessário ter uma cabeça muita aberta para entender bem a astrologia. Talvez eu não tenha, não entendi com destreza. Pretendo pesquisar mais o tema (depois que passar as provas da faculdade).
Com a cabeça girando e o corpo também, me despedi desse dia. O dia em que decidir me movimentar pela vida. Algumas horinhas de sono, e… Bom dia! Amanheceu, fiz a rotina matinal e corri para o último dia do Movimento Pela Vida, este foi um dia… um dia… mágico, espiritual, humano.
Ao me dirigir para o refeitório, me deparei com uma oficina de circo, ali, digo que pseudoaprendi a arte do tecido e do malabarismo com claves. Almoço. Conversa. Depois de ajudar a guardar as coisas do circo, fui para um encontro com o Islã, descobri mais dessa religião, desse modo de viver, e participei de seu momento em contato com o Sagrado. Momento incrível.
Assim foi minha participação no 15° Movimento Pela Vida. Espero participar de muitos outros "movimentos"!
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
que nos dão a dimensão da intensidade do movimento.