Tecnologia simples e que facilita o acesso ao SUS
_ Não sei onde está o SUS. Não sei como ser atendido. Não sei nem como chegar lá.
É provável que você já tenha ouvido isso algumas vezes, seja de seus amigos, familiares, vizinhos, conhecidos – em especial se você trabalha no SUS.
É possível também que conheça alguém que recebeu indicação de um serviço ótimo do SUS, mas beeem longe de casa e foi lá mesmo assim.
_ Amiga, vai aqui perto de casa que o atendimento é 10!
(A amiga chega na unidade de saúde indicada pelo amigo, depois de ter andado bastante, pegado ônibus, metrô, trem, etc..)
Acolhimento da unidade: _ Identidade, Cpf, Comprovante de residência senhora. Vamos fazer o seu cadastro
_ Está tudo aqui moço, ela diz, bem faceira.
_Senhora, a unidade que atende a região que a senhora mora é outra.
E lá sai a cidadã xingando o SUS porque não atende ninguém, porque é péssimo, isso e aquilo…
Na verdade, é preciso entender a lógica da atenção básica, na qual os usuários são referenciados no centro de saúde mais próximo da sua casa.
E como vou saber isso, você pergunta?
Bem… eu respondo! É bom que as secretarias municipais de saúde divulguem amplamente e de diferentes formas como está organizada a atenção básica na região.
Contei essa historinha toda, para apresentar uma ferramenta da SMS do Rio de Janeiro que usei e considerei bem interessante – e simples, podendo ser replicada por outras secretarias pelo Brasil!
Decidi -ontem- buscar uma unidade de saúde na cidade maravilhosa, e no site da secretaria há um mapinha que mostra toda a rede de saúde. Assim pude, digitando meu endereço, saber rapidamente não só qual unidade de saúde buscar mas também como chegar até ela – para onde fui hoje.
Não sei como é em outros lugares, mas gostei tanto da ferramenta que quis registrar aqui. Em comparação com outras experiências pessoais no SUS, me pareceu uma forma direta, objetiva e rápida de facilitar o acesso da população à saúde pública.
Para acessar o mapinha, basta clicar aqui.
Observação: não, eu não estou assessorando a prefeitura do Rio e este post não tem qualquer jogada de marketing. É apenas o relato de uma usuária do SUS, aberta a se encantar a cada dia com as diferentes possibilidades que a interface entre a comunicação e a saúde podem trazer para facilitar a vida dos usuários.
Observação 2: Gostei da acolhida no Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira, afinal é sempre bom ver de perto o SUS dando certo.