Estudantes do Curso Médico capacitam a comunidade com o tema “engasgo “, em ESF de SP.

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Estudantes do Curso Médico capacitam a comunidade com o tema “engasgo”, em ESF de SP.

Estudantes do curso Médico da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Campus de Presidente Prudente, são inseridos em sete Estratégias Saúde da Família nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. Os Facilitadores utilizam Metodologias Ativas de Ensino Aprendizagem como a Problematização, para estimularem a criação de Planos de Ação, a serem desenvolvidos, a partir das Necessidades de Saúde da população que reside no território das ESFs.
Um dos Planos de Ação desenvolvidos na ESF Bela Vista, de Álvares Machado, esteve relacionado ao desengasgo de bebês. A ideia desse plano de ação emergiu da sugestões dos Agentes Comunitarios de Saúde (ACSs), a partir da participação dos acadêmicos nas reuniões de equipe da ESF. Após a ação de Educação em Saúde, desenvolvida nas dependências da ESF, Facilitadores utilizaram o Arco de Maguerez (Ação-Reflexão e Nova-Ação) para estimularem reflexões dos estudantes. Acadêmicos consideraram que o engasgo é uma manifestação do organismo humano para expelir algum alimento ou objeto que segue por um “caminho errado”, durante a deglutição, ou seja, o ato de engolir. Acadêmicos entenderam que, na parte superior da laringe existe a epiglote, estrutura composta por tecido cartilaginoso, que se localiza atrás da língua. Acadêmicos consideraram que a epiglote funciona como uma válvula que permanece aberta para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algum alimento. Essa ação ocorre para bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo para o estômago. Quando a pessoa engasga teremos uma emergência em Saúde. Nos casos mais graves, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Dessa maneira devemos agir rapidamente para evitar complicações.
No caso de engasgo nos bebês, acadêmicos consideraram que devemos colocar o bebê de bruços em cima do braço e fazer cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas). O bebê deve ser virado de barriga para cima no braço do adulto. Além disso devem ser efetuadas mais cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos. Facilitadores alertaram sobre a necessidade de se visualizar o corpo estranho e retirá-lo da boca delicadamente. Caso não consiga, o adulto deve repetir as compressões até a chegada do paciente a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital). Nas reflexões sobre a prática os Acadêmicos consideraram que esses procedimentos são válidos somente se a criança ou o adulto engasgado estiverem conscientes. Lembraram que vítimas inconscientes precisam de atendimento hospitalar rapidamente. Além disso entenderam que os primeiros socorros para asfixia ou engasgo devem ser realizados apenas, até que seja possível o atendimento especializado.
Os participantes consideraram como positiva a ação de Promoção à Saúde desenvolvida no território da ESF.

Referências:

Engasgo. Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2513-engasgo&ved=2ahUKEwja973Nut3iAhUSGbkGHU-ZAE8QFjAAegQIARAB&usg=AOvVaw2YD0AqucMRoSvytSGMGP1D
Consulta em 08 06 2019, às 19h 35min.