por novas políticas da subjetividade

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A revista Interface – Comunicação, Saúde, Educação de abril de 2018 traz em seu editorial uma advertência sobre a necessidade de se pensar o presente para poder inventar quem seremos no futuro. Este era o modo como Michel Foucault tratava suas investigações sobre o presente, não para saber a partir de um tempo passado, mas para abrir a concepção do que podemos nos tornar no futuro.

A gestão da existência biológica ou somática nunca sofreu tantas intervenções como as que nos permitem hoje as tecnologias da vida, um campo ou plano de intersecção transdisciplinar de inúmeras disciplinas. Bioidentidades, novos medicamentos para novos males, intervenções genômicas para investigar futuras possibilidades ainda latentes e todo tipo de questões candentes habitam o nosso contemporâneo.

Os autores, Nikolas Rose, Sérgio Resende e Cathana Oliveira, chamam a atenção para o necessário ultrapassamento da atitude meramente crítica em relação a essas novas práticas, por vezes insólitas, para incluir aberturas a outros modos de pensar a relação entre as ciências sociais, humanas e biológicas.

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https://www.scielo.br/pdf/icse/v22n65/1414-3283-icse-22-65-0331.pdf