Não desejar para trás O passado contém a eternidade imutável de nossas alegrias e tristezas, nossa tragédia e glória, nossa dor e nosso prazer… O futuro está aberto a incontáveis repetições e ao inédito que nasce da absoluta incerteza. Lamentar o que aconteceu é desejar para trás e renegar toda alegria do instante presente. Ressentir-se […]
Eu tento entender o que é o tempo. O presente, o passado e o futuro estão entrelaçados na imagem cósmica e fria de uma Deusa chamada destino. O destino é composto de todas as coisas que acontecem. A questão é que, para nós, é impossível ver o que no futuro fará parte do destino. Nós […]
Extraído do diário de bordo do curso “Método para rir l dos maus encontros” com Luiz Fuganti da Escola Nômade de Filosofia A existência decorre do encontro de uma totalidade intrincada e complexa. O surgimento da vida e, muito tempo depois, da humanidade é o desenlace de um movimento incessante, de uma passagem contínua […]
(Comentário sobre as aulas 11 e 12 do “Método para rir até dos mais encontros” da Escola Nômade de Filosofia de Luis Fuganti.) A propriedade pública, privada e intelectual tem valor e substância no exílio a que nos forçamos. Abandonamos o acontecimento em nome da negação do comum. As formas de propriedade, mesmo a ideia […]
(Reflexão sobre as aulas 9 e 10 do curso “Para rir dos maus encontros” com Luiz Fuganti da Escola Nômade de filosofia) Então, renunciar ao acontecimento em nome de um ideal, ou do ideal, é um modo direto de negar a existência, de rebaixar a vida a uma condição estática, imóvel, como de algo que […]
O ajuste do acontecimento (e suas derivações) num sistema, caracterizado como um conjunto articulado, que generalizamos como fenômeno é o que se observa na extensão do tempo. A consciência, como saber que se enreda em saber que sabe, precisa dessa continuidade que exige uma certa noção de justiça como liame. A ecos do conceito da […]
Pensando na temática do Ciclo, Heliana quer linkar a sua fala levantando a questão trazida por Foucault em sua vinda para o Rio de Janeiro nos anos setenta. “Uma medicina é sempre social?”, eis a questão. Heliana conta sobre esta vinda ao Brasil em plena ditadura e aponta os efeitos que poderiam ter provocado derivas ou […]