Sobre:
Graduada em Saúde Coletiva, pela Universidade de Brasília. Residente em Saúde Coletiva, pelo Programa de Residência Multiprofissional, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Na rede de saúde, a atenção secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência (Erdmann, 2013).
O Planejamento Normativo ou também conhecido como método CENDES-OPAS surge na década de 60, em uma reunião entre os Ministros das saúde dos países latino-americanos, onde buscavam formular os planos integrados de desenvolvimento econômico e social. O método se baseia na identificação de uma situação-problema e na disponibilidade de recursos, devendo o planejador maximizar […]
Propor a clínica ampliada na atenção em saúde é reconhecer o cuidado, o acolhimento, a autonomia do sujeito no seu itinerário terapêutico, e os determinantes sociais como estruturantes na condição de saúde das populações. Assim, a clínica ampliada visa reconhecer o sujeito além das patologias, como na clínica biomédica (tradicional), e da clínica degradada […]
A regulação em saúde é entendida como um conjunto de normativas que tem como atividade fim a melhoria dos serviços de atenção à saúde, no entanto, seu processo é de grande complexidade, e de responsabilidade dos três entes federativos. A regulação pode ser compreendida em três modalidades, sendo elas, de atenção à saúde (compreende todas […]
O "Alfabetizando com Saúde" é uma Experiência da Prefeitura de Curitiba que foi lançado em 2002, resultado da parceria entre as Secretarias Municipais da Saúde e da Educação e consiste na alfabetização de adultos, usuários do SUS, visando estimular práticas saudáveis de vida e contribuir para a erradicação do analfabetismo em Curitiba por meio do trabalho […]
De acordo com o que foi discutido na ultima aula sobre Assistência farmacêutica, me despertaram algumas inquietações: a importância da farmácia popular e dos medicamentos de baixo custo, a expansão da indústria de genéricos e a inserção de farmacêuticos na APS, não apenas como sistema de apoio. Essa última questão, como lembrada por uma colega […]
Desde a década 90, tem-se formulado instrumentos, como as Normas Operacionais, com objetivo de reformar o modelo assistencial, de forma a aumentar a autonomia dos municípios, assegurar o repasse de recursos financeiros, e definir as responsabilidades de cada ente federativo. O decreto 7508/11 representa um marco na regulamentação do Sistema Único de Saúde, instituindo as […]
O acolhimento nos serviços de saúde como modelo organizativo da porta de entrada vai além da ação de triagem. O acolhimento é momento de ampliar a escuta, dar voz e autonomia ao usuário, criar vínculos, de reconhecer e identificar através do dialogo as necessidades de saúde da população, e pode ser espaço de analise […]
A democracia institucional é um modelo de gestão que propõe o fortalecimento do trabalho em equipe, na transversalidade da tomada de decisão, na criação de espaços colegiados nas unidades de produção, e participação do usuário no conselho gestor da unidade, articulando a participação entre todos os atores interessados, e auxiliando nos processos organizativos nos serviços. […]
A atenção primária, em sua amplitude, tem seu escopo compreendido nas linhas de proteção, promoção, prevenção, diagnostico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, sendo então, considerada a principal porta de entrada no sistema, e ficando os demais níveis de atenção como complementares. Diferente dos outros níveis da atenção, a APS busca compreender a territorialização, as […]