Sobre:
Sou professor de Ciências Sócio Históricas - Geografia e História- no Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores (CMET) Paulo Freire da SMED e Técnico em Enfermagem no SRT Nova Vida da SMS, ambos na PMPA. Na área da saúde desde 1989, na Secretaria Municipal da Saúde desde 1998 e como professor do EJA desde de 2011, tenho especial interesse na articulação dos temas da coesão social, comunidade família, saúde mental e educação. Com experiência em UTI neonatal, já tive alunos, dos quais cuidei quando nasceram prematuros no GHC. Na saúde mental trabalho com reinserção social e reabilitação psicossocial em serviços substitutivos na rede de atenção à saúde mental (RAPS). Minha graduação é licenciatura em Ciências Sociais pela UFRGS. Tenho pós graduação, também pela UFRGS, em Humanização da Gestão e da Atenção no SUS e Especialização em Educação para a Diversidade, também pela UFRGS, além de experiência em Assessoria Institucional na área sindical.Interesses:
LiteraturaFormação:
Graduado em Ciências Sociais - UFRGS (2006);Não ser bom não implica em ser mal. A implicação de estar associado, em relação, com algo ruim é a de não ser livre naquele contexto. Ser mal exige um nível de percepção capaz de permitir um elevado grau de consciência situacional, uma ideal ausência de ilusões, e contudo, produzir o ruim. A maldade, portanto, […]
O que é terrível sobre as estruturas policiais é o fato de que nunca na história nossos gestos e modos de pensar deixam tantas evidências concretas. Tecnicamente os fatos referentes aos nossos atos são plenamente passíveis de constatação. Todo instante de nossa vida gera dados que podem ser rastreados e reconstituídos. Nós não devemos restringir […]
A vida tomou o planeta há cerca de 4 bilhões de anos. Ela atuou junto com as forças geológicas e moldou a face da terra. A revolução industrial da espécie humana é uma mera etapa da saga dos organismos vivos que estocam a energia do sol nas profundezas desse mundo. Incontáveis espécies existiram e existem […]
Nietzsche foi o primeiro a perceber e mostrar o problema. Há uma oposição entre os valores humanos e a vida. Nosso modo de ser é evidência dessa contradição que nos faz julgar e condenar a existência. Desde o século XX, nós investimos trilhões de dólares em armamentos. A função das armas nucleares é conter o […]
Propriamente, nem se pode dizer que a consciência existe dado que ela é mais precisamente o ato de se observar conscientemente. Programa é prescrição. Não se pode dizer que uma máquina prescreve a si mesma como agir. O que os algoritmos fazem é executar seus programas. A inteligência, como tal, é orgânica. Assim, o pensamento […]
Entendo o pensamento da extrema direita como um sintoma. A negação da complexidade, em favor de preconceitos e crenças não examinadas, se configura como uma espécie de degradação da cognição. Uma renúncia patológica ao caráter incerto e imprevisível da realidade. Como tal, uma visão conservadora, e reacionária do real, não decorre de um erro ou […]
Quando agimos, afetamos nosso entorno de diferentes maneiras. Por vezes impactamos mais um alvo secundário ou colateral, do que o que era nosso alvo principal. Acima de tudo, o primeiro impacto de nossas ações se dá sobre nós mesmos. Independente do que nos motiva, ou mais propriamente do complexo processo que antecede qualquer gesto, não […]
A verdade sobre nossos atos corresponde aos nossos gestos. Não paramos de agir ao longo da vida. No entanto, há as coisas que fazemos e, incontáveis, outras que não fazemos. Gestos consomem instantes eternamente irrecuperáveis. Assim, a verdade enquanto um absoluto acessível, nunca está dada enquanto vivemos. Ela é uma parcialidade em esgotamento constante ao […]
A noção de causalidade organiza a realidade num todo racionalizável. Ela resolve, precariamente, uma necessidade desesperada de cada um e de toda a espécie humana: A causalidade dá aparência de sentido ao mundo. A noção de causa e consequência insere no real uma característica emergente e recente no fenômeno da vida. O intelecto, como a […]
No primeiro dia de novembro de 1755 um terremoto causou um tsunami que devastou Lisboa causando cerca de 10 mil mortes. Um percentual enorme da população da cidade naquele tempo. Parte das vítimas foi pega no momento de celebração na missa, vivendo suas vidas inocentes ou pecaminosas. Provavelmente dos dois modos de acordo com o […]