O que significa a RHS para você?

14 votos

Olá!

No post Cartografando a RHS fiz uma breve apresentação do projeto de pesquisa para pensarmos sobre a RHS. Lanço agora algumas reflexões para iniciarmos (de modo mais sistematizado) este trabalho!

(As expressões que seguirão em negrito foram utilizadas em outros textos já postados aqui na Rede e em comentários e são reproduzidas aqui.)

Na época de criação da RHS apareceram algumas perguntas como: “o que esperar da RHS? O que apostar? O que temer? O que sonhar?” [no post "Ainda nem completou nove meses"] Passaram-se 3 anos e pode-se observar maior apropriação deste espaço de colaboração por seus participantes. Muito embora os relatos deixem a entender que a Rede não deixa de surpreender, as dúvidas e receios iniciais vêm dando lugar a outras sensações.

Pela leitura dos posts, constata-se que a RHS tem sido percebida, por seus participantes, como um espaço-função de vida, união, conexão, encontro, memória coletiva, inclusão, democracia, sintonia, esperança, construção coletiva, aproximação de parceiros, respeito, aprendizagem, fortalecimento, experimentações, compartilhamento, acolhimento, colaboração, afinidade, cumplicidade.

Aqui se encontra um grupo-apoiador que, através de comunicação horizontal e ausência de hierarquia, produz brechas para fazer diferença, escapar da solidão, discutir dificuldades e inventar soluções. Aqui, fazem-se redes com outras redes e amplia-se a base de inteligência, opera-se um dispositivo de inclusão, produzem-se novos modos de relacionamento e produção de sentido para, sobretudo, construir e reconstruir o SUS e atuar em defesa da vida!

Participar da RHS tem despertado emoção, alegria, reflexão; orgulho por fazer parte, modificando a experiência do cotidiano, fazendo repensar, potencializando, contagiando, enchendo de esperança. A RHS produz efeitos multiplicadores, efeitos polifônicos, efeitos desterritorializantes e reterritorializantes. É  um espaço virtual que produz efeitos reais – das trocas de experiências e produzindo sensações físicas que assim se expressam: “li e senti”: arrepio, carinho vibrar em mim; o afeto que circula nesta rede alimenta meus dias!  Assim, desperta vida, saúde, afeto (“afetividade solidária”), admiração, capacidade inventiva, criativa.

A RHS é a comunidade que foge à tendência de exacerbação do medo do comunal e incentivo ao isolacionismo egóico. Preenche o vazio causado pela ausência da convivialidade das cadeiras nas calçadas, que só vivendo mesmo a potência desses links afetivos para saber.

A RHS funciona de modo transversalizado (entre os blogs individuais e os debates coletivos) mostrando um entrelaçamento de “semelhantes e diferentes”, constituindo-se como um “entre-lugares”. A RHS mantém-se com delicadeza, seriedade e consistência, constituindo uma mente coletiva em composição. E a rede-roda

Isto é tudo?

São recortes de algumas, dentre muitas!, coisas (análises, sensações, opiniões) ditas-escritas pelos participantes sobre a RHS e como é fazer parte dela. Para seguir compreendendo as conexões que aqui se estabelecem, gostaria de perguntar sobre como é, para cada um de vocês, fazer parte da RHS.

Qual o lugar da RHS em suas vidas? O que os faz participar dela?

Peço que cada um que fosse respondendo pudesse se apresentar um pouco, dizendo nome, em que área atua, onde, há quanto tempo (tendo em vista que nem todos têm perfil completo) e o que mais julgar importante neste momento para conhecê-los um pouco mais…

Desde já agradeço a participação e desejo que este diálogo possa ser interessante para todos!

 (Imagem: Social Interaction Explained, de Henry Manning)