O público e o privado na saúde: Quando a política interfere.

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 Em ano de eleições, os discursos se repetem, o cenário político mobiliza-se em uma tentativa de convencer o maior numero possível de eleitores, muitos são os argumentos e a saúde e um prato cheio de oportunidades. Em um país aonde a grande maioria de votos vem de uma população de baixa renda, que lutam diariamente para sobreviver, e tem como único amparo a busca para cuidados a sua saúde no Sistema Único de Saúde, acabam sendo o principal alvo dos possíveis candidatos e seus partidos. Prontos para propor soluções mágicas, com resultados imediatos, e com baixos custos, acabam prejudicando trabalhos elaborados que buscam resultados preventivos assim como possíveis estratégias de promoção de saúde, sem levar em conta estudos e práticas elaboradas por profissionais que buscam aperfeiçoar a ciência e os resultados obtidos por pesquisas planejadas e organizadas, colocando interesses partidários em primeiro plano.
A população usuária das alternativas de tratamento, fica a mercê do vai e vem de propostas alienantes de sua própria escolha. Procurando implementar resultados práticos a problemáticas contemporâneas, podemos evidenciar o mau uso dos recursos públicos ofertados a instituições privadas, ligadas muitas vezes a movimentos culturais dominantes, sem interesse em aprofundar reflexões sobre o que está por traz destas demandas. Em quanto de um lado uma pequena minoria lucra com propostas de tratamento em instituições privadas, do outro a população perde com a desinformação de excelentes propostas de integralidade proposta de abordagem integral do ser humano, com trabalhos voltados ao respeito à vida humana. Trabalho que não surge da noite para o dia, e busca elementos que ampare todo o processo de adoecimento, indo além do tratamento sintomático.