Denúncia de médico da UAI Pampulha, Uberlândia-MG.

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 Aproveito este espaço para denunciar a atitude abusiva de um médico
plantonista na UAI Pampulha aqui em Uberlândia. trata-se do Dr. Jother,
médico que se encontrava no plantão da noite da última terça-feira
08/05/2012.
Fui à esta Unidade de Saúde acompanhando minha sobrinha que estava com uma
terrivel dor de cabeça Hemicrania há dois dias. Fizemos a ficha, passamos
pela "Triagem" que acho muito injusta completamente manipulada, e ficamos
aguardando por mais de uma hora e meia, quando então, o Dr Jother abriu a
porta do consultório e chamou por outra paciente por tres vezes sem que esta
se manifestasse. Logo, chamou então minha sobrinha, que, ao se levantar para
dirigir-se ao consultório, foi surpreendida pela paciente chamada
anteriormente. O médico então instruiu minha sobrinha para que aguardasse,
pois "logo" a atenderia.
A espera se estendeu por longos 55 minutos, sem que qualquer porta dos
consultórios se abrissem para chamar qualquer paciente que aguardava no
corredor.
Fui até a recepção, pedi informação e a única coisa que me disseram é
que como todas as pessoas que ali estavam, eu deveria aguardar a minha vez.
Solicitei a presença do coordenador para esclarecer a demora sem nenhum
chamado de qualquer paciente que ali estava, e me disseram que o mesmo não
se encontrava. Pedi então que chamassem o responsável que respondesse pelo
hospital na ausência do mesmo. O porteiro, foi então em busca do enfermeiro
chefe,e depois de quinze minutos, voltou dizendo que se fosse para fazer
reclamação ele não poderia me atender. Eu disse: Reclamação farei
posteriormente na Ouvidoria de Saúde Municipal, e em quaisquer outros
lugares a que me sentisse neste direito.Resultado, sequer apareceu para
explicar o porque ocorria a demora.
Imediatamente,uma médica chamou minha sobrinha. Durante o diagnóstico,
estive o tempo todo ao seu lado. O Dr. Jother bateu à porta do consultório
onde estávamos e pediu a Dra que o ajudasse a interpretar duas chapas de RX
dos pulmões de um paciente. A Dra analisou e conclui que não havia nenhum
diagnóstico em relação ao tal paciente. Foi quando o Dr. Jother esboçou
um largo sorriso e disse: "Ainda bem…è meu CUNHADO!".
Foi então que entendi a demora do atendimento à minha sobrinha.
Saímos juntos do consultório para que minha sobrinha fosse medicada. Não
só notei a alegria do médico e do "CUNHADO" como também notei a ausência
de uma pulseira que identificasse o grau de prioridade de socorro, colocada
pelo pessoal da "TRIAGEM".
Ou seja: Este "CUNHADO" teve atendimento de nível particular num hospital
público, ele teve regalias que os outros pobres pacientes não tiveram, pois
se encontravam ali por mais de duas, alguns há três horas esperando pelo
atendimento.
Não sou desumana, não espero por regalias às expensas de pessoas que têm
maiores ou até a mesma necessidade que as minhas. ESPERO JUSTIÇA E
IGUALDADE SOCIAL.
Att.
Simone Garcia.