Mostra HumanizaSUS em Passo Fundo/RS

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Com o Plenário da Câmara Municipal de Veradores de Passo Fundo contemplado com grande público, foi aberta, na manhã do dia 15 de julho, às 8h30, a Mostra HumanizaSUS. Profissionais da área da saúde, na maioria candidatos ao Curso de Especialização em Humanização da Atenção e Gestão do SUS do municípios da 6ª, 11ª, 15ª e 19ª Coordenadorias Regionais de Saúde ouviram atentos à exposição temática, nos mesmos moldes da Mostra de Porto Alegre (dia 08), porém com as características culturais da macrorregião norte do Estado do Rio Grande do Sul.

Após a apresentação do vídeo institucional, durante à tarde, quatro alunos – apoiadores da primeira edição do curso compartilharam suas intervenções sob a luz da PNH, em seus municípios (Passo Fundo, Camargo, Carazinho e Santo Antônio do Planalto), bem como relataram suas impressões sobre o curso (sentimentos de desafio e satisfação).

O apoiador institucional, aluno da turma de 2007, André Meira, famacêutico do Município de Passo Fundo, trouxe o dispositivo da co-gestão para "roda de conversa". "Priorizar o trabalho através de rodas e oficinas de Humanização é uma estratégia para aquecermos a humanziação como política pública de saúde presente no nosso dia-a-dia e implicada no nosso processo de trabalho", salienta André.

Em seu relato, a psicóloga Fabiana Schneider, do município de Camargo, abordou as dificuldades encontradas para implementação de novas práticas dos trabalhadores da estratégia saúde da família. "O comprometimento de toda equipe de trabalho contribui para integralidade das práticas, favorecendo os dispositivos: clínica ampliada e saúde do trabalhador."

Dolores Ana tramontini, terapeuta ocupacional, traz o relato da sua experiência que possibilitou a aproximação de um serviço especializado com a atenção primária em saúde, através da equipe matricial no município de Carazinho.

A experiência da assitente social Marilyn grevenhagem fortalecendo o serviço social nas práticas em saúde no Município de Santo Antônio do Planalto foi ponto relevante da discussão.

Na platéia "apareceu" a fala da Humanziação como senso-comum: boa educação e bom humor. Ainda se acredita que somente algumas "classes profissionais" fazem humanziação, como por exemplo, o psicólogo, porque possui formação para escutar". Os apoiadores puderam esclarecer a amplitude desta política como potencializadora dos modos de pensar e fazer, citaram Dário Pasche e Eduardo Passos.

Os questinamentos foram, entre ouros: De que forma foi realizado o Plano de Intevenção? Como se avaliou o trabalho?

A questão da avaliação e monitoramento foi considerado um nó crítico, pois a quantificação das intervenções aliada e particularidades tornam difícil "mensurar" uma intervenção recentemente disparada.

Também houve um debate sobre a aproximação do gestor nas práticas de saúde e a capacidade do trabalhador poder participar de forma mais efetiva, através da autonomia com responsabilidade.